Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
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Jogadores com salários (um mês) e direitos de imagem atrasados (entre três e sete meses), e 63 funcionários ainda sem receber o décimo terceiro salário de 2020. A admitida crise financeira do Bahia, que está na zona de rebaixamento na Série A, com 23 pontos, culminou com protesto de atletas - não darão entrevistas e nem vão se concentrar antes das partidas em Salvador - e, paralelamente, mostra como o trabalho administrativo e de gestão de Ceará e Fortaleza merece destaque regional e nacional.
A alegação da diretoria do Bahia para o problema está na grande perda de receitas durante a pandemia, cenário que também atingiu Ceará, Fortaleza e todos os clubes de futebol do país. Mas os gastos exagerados realizados, a folha de pagamento inchada e os erros de planejamento financeiro do clube baiano fizeram a situação chegar no tal ponto exposto.
Por aqui, Alvinegro (28 pontos na Série A) e Tricolor (36 pontos na Série A e na semifinal da Copa do Brasil) também tiveram perdas de receitas, notadamente as ligadas aos sócios torcedores e bilheteria, mas conseguiram, por mérito e capacidade de controlar a crise, driblar a situação e cumprir todos os compromissos, apesar das consequências da pandemia.
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No Ceará, a venda de quatro jogadores com valores significativos e a facilidade para buscar o crédito necessário no mercado - pela ótima situação fiscal do clube - foram as medidas tomadas, além de redução salarial permitida pelo Governo por tempo determinado. Não ocorreu nenhum abalo.
No Fortaleza, o clube também precisou de crédito - alguns dirigentes fizeram aporte - e acertos para postergar alguns pagamentos de janeiro e fevereiro deste ano foram elaborados, mas tudo foi rapidamente equacionado, também por alguns valores que entraram em negociações de atletas e pelo uso da redução salarial temporária.
As diretorias de Ceará e Fortaleza sabem que não há outra alternativa a não ser manter o controle de gastos, não fazer loucuras financeiras e lutar o máximo para a permanência na Série A. Com qualquer elemento fora dessa equação, o potencial de crise é evidente. Vale para todas as equipes do Nordeste, que brigam na Série A contra clubes com orçamento muito maiores.
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