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O efeito Dorival no Ceará e o Fortaleza tentando a reação
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

O efeito Dorival no Ceará e o Fortaleza tentando a reação

Com lastro de ter dirigido grandes clubes e apresentado bons trabalhos, Dorival encontrou um elenco pronto para cumprir suas determinações táticas
Dorival Junior pede atenção para o jogo da Copa do Brasil (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Dorival Junior pede atenção para o jogo da Copa do Brasil


Não poderia ter começado melhor o caminho de Dorival Júnior como técnico do Ceará. A diretoria, na substituição de Tiago Nunes, optou por um profissional brasileiro e experiente, tendência que tem se mostrado incomum em tempos recentes no país, mas que não pode jamais ser descartada, especialmente quando o caso é de assumir um trabalho no meio do caminho, sem pré temporada e com jogos extremamente relevantes. Certamente um estrangeiro teria mais dificuldades.

Com lastro de ter dirigido grandes clubes e apresentado bons trabalhos, Dorival encontrou um elenco pronto para cumprir suas determinações táticas - três jogadores de meio-campo com bom poder de marcação e velocidade dos atacantes, com Vina centralizado no ataque - e foi isso que se viu nos três primeiros jogos, com vitórias sobre Independiente ( 2 a 1) e La Guaira (2 a 0), na Copa Sul-Americana, além do triunfo em grande estilo sobre o Palmeiras (3 a 2), em São Paulo, atuação que foi muito além do resultado, já que o Alvinegro teve ótima postura durante todo o tempo de jogo.

Neste domingo, contra o Botafogo, chance para o Ceará somar mais três pontos diante de uma equipe em construção, que foi derrotada com facilidade pelo Corinthians na primeira rodada. Vina, suspenso, não joga e Zé Roberto deverá ser o substituto.

O Fortaleza também volta a campo hoje, diante do Inter, em Porto Alegre. Há 11 partidas - ou 6 meses - que o Tricolor não sabe o que é vencer longe do Estado. Em fase ruim, o Colorado vive momentos de tensão com a eliminação precoce da Copa do Brasil, perda do Campeonato Gaúcho sem sequer estar na final e derrota na estreia do Brasileirão para o Galo. Será um jogo certamente de times com os nervos à flor da pele e cabe ao Fortaleza buscar o equilíbrio perdido nas três derrotas recentes.

Por falar nos insucessos do Tricolor, o resultado mais complicado foi a derrota para o Cuiabá, uma equipe pior do que a do Fortaleza. A escolha por uma escalação completamente alternativa se mostrou um erro. Evidente que rodar o elenco é fundamental, mas um time quase todo modificado sofre demais no Brasileirão.

No caso das duas derrotas na Libertadores - River e Colo Colo - a situação se complicou. Para conseguir vaga até as oitavas de final dependendo o mínimo possível de outros resultados, o Fortaleza terá que vencer os quatro jogos restantes.

 

Não poderia ter começado melhor o caminho de Dorival Júnior como técnico do Ceará. A diretoria, na substituição de Tiago Nunes, optou por um profissional brasileiro e experiente, tendência que tem se mostrado incomum em tempos recentes no país, mas que não pode jamais ser descartada, especialmente quando o caso é de assumir um trabalho no meio do caminho, sem pré temporada e com jogos extremamentes relevantes. Certamente um estrangeiro teria mais dificuldades.

Com lastro de ter dirigido grandes clubes e apresentado bons trabalhos, Dorival encontrou um elenco pronto para cumprir suas determinações táticas - três jogadores de meio-campo com bom poder de marcação e velocidade dos atacantes, com Vina centralizado no ataque - e foi isso que se viu nos três primeiros jogos, com vitórias sobre Independiente ( 2 a 1) e La Guaira (2 a 0), na Copa Sul-Americana, além do triunfo em grande estilo sobre o Palmeiras (3 a 2), em São Paulo, atuação que foi muito além do resultado, já que o Alvinegro teve ótima postura durante todo o tempo de jogo.

Neste domingo, contra o Botafogo, chance para o Ceará somar mais três pontos diante de uma equipe em construção, que foi derrotada com facilidade pelo Corinthians na primeira rodada. Vina, suspenso, não joga e Zé Roberto deverá ser o substituto.

O Fortaleza também volta a campo hoje, diante do Inter, em Porto Alegre. Há 11 partidas - ou 6 meses - que o Tricolor não sabe o que é vencer longe do Estado. Em fase ruim, o Colorado vive momentos de tensão com a eliminação precoce da Copa do Brasil, perda do Campeonato Gaúcho sem sequer estar na final e derrota na estreia do Brasileirão para o Galo. Será um jogo certamente de times com os nervos à flor da pele e cabe ao Fortaleza buscar o equilíbrio perdido nas três derrotas recentes.

Por falar nos insucessos do Tricolor, o resultado mais complicado foi a derrota para o Cuiabá, uma equipe pior do que a do Fortaleza. A escolha por uma escalação completamente alternativa se mostrou um erro. Evidente que rodar o elenco é fundamental, mas um time quase todo modificado sofre demais no Brasileirão. 

No caso das duas derrotas na Libertadores - River e Colo Colo - a situação se complicou. Para conseguir vaga até as oitavas de final dependendo o mínimo possível de outros resultados, o Fortaleza terá que vencer os quatro jogos restantes.


Foto do Fernando Graziani

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