Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Foto: AURÉLIO ALVES
Léo Condé irá comandar o Ceará em 2025.
Quando Vágner Mancini foi demitido do Ceará no final de junho deste ano e posteriormente Léo Condé foi anunciado, não havia muita dúvida de que a escolha era boa pelo momento do Alvinegro. Se tratava de um técnico com três acessos nacionais nos seis anos recentes, inclusive levando o Vitória para a Série A na temporada anterior.
Não se sabia, obviamente, como o novo trabalho seria executado, mas o sucesso concretizado com o acesso do Ceará neste domingo, deixou evidente: o estilo Condé fez toda a diferença. Conto a seguir os motivos essenciais do trabalho.
Logo de cara foi perceptível avaliar que a parte tática era algo muito relevante para o treinador. Diferente de Mancini, que repetia a programação semanal praticamente sem mudanças, Condé privilegiava os treinamentos táticos e quando via necessidade, repetia exaustivamente os comandos e fazia a inclusão de novas movimentações, mostrando um repertório grande na dinâmica de treinos.
Sereno e discreto, Condé foi muito bem recebido pelo grupo - e ele fez questão de agradecer na fala pós acesso - também em função do seu comando de gestão extremamente profissional, com base na meritocracia. Ele não é dono de um estilo "paizão", mas está longe de ser ranzinza, notadamente mostrando equilíbrio para tratar com o grupo.
Quem já acompanhou alguma entrevista do técnico percebe seu alto nível de educação e foi assim no dia a dia do clube, mostrando também não ser centralizador nas decisões, ouvindo muito sua comissão técnica, especialmente o auxiliar Renatinho.
Adepto do mínimo possível de alterações entre os titulares para focar no entrosamento e confiança, fez sim mudanças importantes quando sacou o zagueiro Matheus Felipe e o volante De Lucca da equipe, notando que João Pedro Tchoca e Richardson poderiam render mais, o que efetivamente ocorreu. Diversos atletas também evoluíram tecnicamente no processo, casos de Aylon, Saulo Mineiro, Mugni e David Ricardo.
Mineiro de Piau, 46 anos, com sede de evoluir na carreira, Léo Condé fez o Ceará melhorar em todos os setores do campo. Sua participação no retorno da equipe para a Série A foi fundamental, aumentando para cerca de 60% o aproveitamento de pontos da equipe, imprimindo uma grande reação de oito vitórias nas 11 rodadas finais da Série B, chegando aos 64 pontos, na quarta colocação e derrubando estatísticas de poucas chances de acesso.
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