Na guerra estúpida do "se chorar, manda áudio", todos saem perdendo
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Monitor do VAR em jogo do Campeonato Brasileiro
A rivalidade move o futebol, faz parte da essência do esporte, onde a paixão sempre vira munição para zombar o derrotado. Entre as armas, o meme "se chorar, manda áudio" tem enorme destaque.
Usado por torcedores para provocar quem reclama dos erros de arbitragem, virou símbolo de uma rivalidade que ultrapassa o limite da zoeira saudável. Quando um clube é claramente prejudicado, apontar o erro virou sinônimo de chororô. Não importa se o gol foi mal anulado, se o pênalti foi inventado — reclamar virou motivo de chacota, não de debate.
Nesse cenário, o futebol perde: a discussão, a análise e a indignação justa ficam de lado. Tudo é reduzido a meme. A cultura do "chora mais" invalida qualquer tentativa de diálogo, como se reconhecer erros de arbitragem fosse fraqueza. Mas se ninguém pode reclamar, a quem interessa o silêncio? Vale refletir.
Enquanto as torcidas brigam para ver quem chora mais, erros seguem acontecendo, decisões absurdas passam batido, e a qualidade do espetáculo despenca. Essas próprias torcidas também pouco cobram dirigentes, jogadores e técnicos, de forma objetiva, para a melhora do cenário.
No fim, o que era pra ser rivalidade vira deboche vazio — e quem ama o futebol de verdade, esse sim, sai perdendo.
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