Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Maioria dos clubes com direito a voto na eleição da CBF rejeitou o nome de Samir Xaud, que será eleito presidente da entidade. Mas agremiações conseguiram se posicionar e fazem demandas importantes, que merecem ser consideradas
Foto: Joilson Marconne/CBF
Fachada da sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A recente manifestação dos clubes da Libra e da Liga Forte União é mais do que justa — é urgente. Depois de anos de silêncio e conivência, parece que finalmente os clubes resolveram se posicionar diante da crise institucional na CBF. E fazem isso com razão. Mas será que terão força suficiente para mudar de verdade o que consideram relevante?
Enquanto 30 dos 40 clubes com direito a voto rejeitaram o nome de Samir Xaud para comandar a CBF, a maioria das federações estaduais correu para apoiar um ilustre desconhecido. Isso escancara um desequilíbrio gritante e revela o quão distorcido é o processo eleitoral da entidade que deveria representar o futebol brasileiro.
É mais do que hora de revisar o estatuto da CBF, especialmente no ponto mais sensível: o peso dos votos. Hoje, as federações comandam o processo, ainda que não coloquem time em campo. É uma lógica que enfraquece a democracia interna e tem potencial real de travar qualquer chance real de evolução.
Nesse cenário, a ideia de criar uma liga independente, com autonomia sobre os direitos comerciais das Séries A e B, ganha ainda mais força. É um caminho que coloca o Brasil em linha com o que já acontece nas principais ligas do mundo, como a Premier League. Mais autonomia, mais profissionalismo, mais dinheiro — desde que os clubes saibam o que estão fazendo, claro, porque muitos contam com péssimas gestões.
Mas não basta só mudar quem manda. É preciso repensar toda a estrutura do nosso futebol. Arbitragem profissional, regras claras de fair play financeiro, apoio real às Séries B, C, D e ao futebol feminino — tudo isso é indispensável para um futebol mais justo e sustentável. As ideias estão aí. Falta tirar do papel. E cobrar muito.
16 times na Copa do Brasil
Dos 16 times que sobraram na Copa do Brasil, 12 são da Série A, dois da Série B e outros dois da Série C. Não há data para o sorteio, mas agora não há mais divisão por potes. Todo mundo pode pegar todo mundo.
Fortaleza tem jogo chave contra Cruzeiro
Contra o Cruzeiro, amanhã, o Fortaleza entrará no gramado da Arena Castelão extremamente pressionado, tanto pela eliminação diante do Retrô, mas também pela tensão da torcida, que não vê perspectiva de melhora, tendo em vista que o clube mostra dificuldade para conseguir encontrar a causa dos problemas em campo.
Com apenas 10 pontos em nove partidas na Série A, dependendo dos resultados da rodada, o Tricolor pode entrar na zona de rebaixamento, outro motivo de grande preocupação, principalmente porque a parada para o Mundial está próxima.
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Mais 3!
1. Hugo Calderano fez história ao avançar à semifinal do Mundial de Tênis de Mesa, no Catar. A vitória por 4 a 1 sobre o sul-coreano An Jaehyun, ontem, garantiu ao Brasil, ao menos, uma inédita medalha na competição.
2. Mais do que o pódio, o feito simboliza a quebra de barreiras em um esporte dominado por potências asiáticas e europeias.
3. Calderano já tinha conquistado a Copa do Mundo desta temporada, fincando seu nome como o primeiro jogador das Américas a vencer a competição. A frustração na Olimpíada ficou no passado.
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