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Ceará e Fortaleza: retomada da Série A será tensa e intensa
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito

Ceará e Fortaleza: retomada da Série A será tensa e intensa

Clubes voltam a campo no dia 9 de julho, em duelos decisivos da Copa do Nordeste, e se encontra no dia 13, para Clássico-Rei na elite nacional
Dieguinho e Martínez disputam lance em Clássico-Rei de 2025  (Foto: Lucas Emanuel/FCF)
Foto: Lucas Emanuel/FCF Dieguinho e Martínez disputam lance em Clássico-Rei de 2025

A pausa no calendário por causa do Mundial de Clubes vai oferecer tempo para ajustes táticos e técnicos para Ceará e Fortaleza, mas nenhum alívio de pressão quando a bola começar a rolar. Pelo contrário: a retomada das competições será de tensão máxima.

O primeiro compromisso de cada um após o recesso é decisivo e e fora de casa — cenário que impõe ainda mais desafio. O Fortaleza encara o Bahia, na Arena Fonte Nova, e o Ceará enfrenta o Sport, na Ilha do Retiro, ambos no dia 9 de julho. São confrontos únicos pelas quartas de final da Copa do Nordeste. Ou seja, qualquer erro pode custar a eliminação.

A responsabilidade pesa bastante nos ombros dos técnicos Juan Pablo Vojvoda e Léo Condé, mas também nos elencos, que devem ter poucas mudanças em relação ao primeiro semestre. Como mencionei no texto de ontem, as reais e mais importantes soluções já estão dentro dos clubes, mas é preciso encontrá-las.

E como se não bastasse as partidas eliminatórias da Copa do Nordete, após esses duelos de mata-mata, os dois clubes terão o Clássico-Rei pela Série A do Campeonato Brasileiro, no Castelão. É muita coisa em jogo: rivalidade estadual e regional, premiações (no caso da Copa do Nordeste), urgência por vitórias, busca por confiança e boas atuações.

O ideal é que as respectivas diretorias não avaliem a sequência do semestre todo apenas por esses dois resultados iniciais, mas que cobrem melhorias rápidas dentro das necessidades de cada equipe. Tempo não vai faltar.

2,5 milhões de ingressos vendidos no Mundial

Previsão da Fifa é que, ao final do Mundial de Clubes, o primeiro com 32 equipes, sejam vendidos 2,5 milhões de ingressos para os jogos, fazendo uma média de cerca de 40 mil torcedores nas 63 partidas.

Queda dos brasileiros na grama

Bia Haddad e João Fonseca encerraram a preparação para Wimbledon com derrotas nas quadras de grama, mas curiosamente em alta nos rankings. Bia caiu nas quartas do WTA de Bad Homburg para a número quatro do mundo, Jasmine Paolini, e mesmo assim entrará no top 20 da WTA.

Fonseca, eliminado nas oitavas em Eastbourne por Taylor Fritz, venceu seu primeiro jogo como profissional na grama na rodada inicial do torneio e subirá para 54º no ranking da ATP, sua melhor posição. As quedas foram ruins, mas ambos tiveram bons momentos na semana antes de Wimbledon. Eles são os únicos tenistas do país nas chaves de simples da competição.

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Mais 3!

1. O Manchester City terminou a primeira fase do Mundial de Clubes como único time com três vitórias, ainda que tivesse alternado as escalações. O 5 a 2 sobre a Juventus, ontem, foi impactante.

2. Clubes brasileiros, juntos, já ganharam uma fábula de premiação no Mundial. Flamengo, Botafogo, Fluminense e Palmeiras somam cerca de R$ 600 milhões (Flamengo, R$ 153 milhões, e os demais, R$ 147 milhões).

3. Os valores incluem as participações no torneio, bônus por vitórias e empates na fase de grupos, além das vagas nas oitavas de final.

 

Foto do Fernando Graziani

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