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O Mundial de Clubes é ótimo e críticas não se sustentam
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito

O Mundial de Clubes é ótimo e críticas não se sustentam

O problema do calendário é anterior à Copa do Mundo de Clubes, um evento que tem sido sucesso de público, audiência, premiação e ainda rende jogos inéditos e de qualidade
Palmeiras, de Paulinho, está nas quartas de final do torneio (Foto: Franck Fife/AFP)
Foto: Franck Fife/AFP Palmeiras, de Paulinho, está nas quartas de final do torneio

Logo em sua primeira edição com 32 clubes, o novo Mundial de Clubes da Fifa já mostrou que veio para ficar no calendário do futebol. É até natural que uma competição inédita e ambiciosa desperte questionamentos, até pelo calendário abarrotado dos times, mas basta olhar para os fatos: média de público próxima a 40 mil pessoas por jogo, recorde de audiência para as emissoras detentoras dos direitos de imagem, ótimo nível técnico e de competitividade, confrontos inéditos que jamais aconteceriam em qualquer outro torneio e premiação enorme (só o Palmeiras, por exemplo, já garantiu incríveis R$ 220 milhões por estar nas quartas de final). O evento tem reunido gigantes de todos os continentes, mostrando como o futebol segue um fenômeno universal.

As críticas ao calendário até têm fundamento quando sugerem ajustes ou melhor distribuição de datas, mas não quando defendem simplesmente o fim do Mundial, como recentemente fizeram o jogador brasileiro Raphinha, do Barcelona e o técnico Jürgen Klopp, hoje gestor de futebol dos times da Red Bull.

Chega a ser contraditório: reclama-se de que faltam jogos entre clubes de diferentes regiões e, quando surge exatamente essa oportunidade, há quem proponha acabar com ela. O sucesso comercial, a audiência e o interesse dos torcedores provam que o torneio atende a um desejo antigo do público, incluindo os clubes europeus jogando sério e buscando o título, por mais que, evidentemente, os torcedores dos times da América do Sul deem mais importância.

O Mundial de Clubes não ameaça outras competições — ao contrário, amplia a vitrine do esporte, oferece experiência internacional a times que nunca teriam chance de enfrentar adversários de outros continentes e fortalece a marca dos clubes participantes. Criticar por criticar soa precipitado. A realidade é que o torneio, logo na estreia em formato ampliado, já entregou emoção, novidade, muito dinheiro e relevância aos envolvidos.

A média de gols do Mundial de Clubes está bem alta. Foram 160 marcados em 52 partidas, 3,08 tentos por jogo. É outro ponto positivo da competição.

Palmeiras avança, Botafogo e Flamengo caem

A vitória do Palmeiras sobre o Botafogo foi extremamente justa. A equipe foi melhor em todos os aspectos do jogo e o bonito gol de Paulinho, já na prorrogação, foi tardio, especialmente pelo domínio mostrado. Ficou impossível entender os motivos que levaram o Botafogo a ter uma atuação tão defensiva e covarde. A equipe nada fez ofensivamente e apenas tentou reagir depois de ter tomado o gol. Parece que a vitória sobre o PSG fez mais mal do que bem.

Já no caso do Flamengo, a equipe foi derrotada (4 a 2) por um Bayern bem melhor. Não foi um desastre a atuação do time do Rio de Janeiro, mas ficou bastante nítida a diferença técnica entre os elencos, a forma de atuar e a mentalidade em uma partida decisiva, parte integrante das competências necessárias em um torneio de tanto tamanho.

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Mais 3!

1. O Ferroviário segue no G-4 do seu grupo na Série D, mas o empate diante do Treze, em casa, no sábado, trouxe mais drama para a reta final. Faltam quatro jogos.

2. Floresta joga hoje de tarde pela Série C. Recebe o Brusque. Se vencer, fica muito perto do G-8.

3. João Fonseca estreia hoje em Wimbledon e logo na quadra 1. Adversário: inglês Jacob Fearnley, de quem João ganhou as duas vezes que se enfrentaram.

 

Foto do Fernando Graziani

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