Vojvoda: o choro de quem chegou ao limite e fez o que pôde para recuperar o Fortaleza
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Vojvoda: o choro de quem chegou ao limite e fez o que pôde para recuperar o Fortaleza
O treinador tentou de tudo: ajustes táticos, mudanças de escalação, conversas individuais e coletivas, mas a situação saiu do controle
Foto: RAUL ARBOLEDA / AFP
Vojvoda comandou o Fortaleza em 310 jogos, no total
A saída de Juan Pablo Vojvoda do Fortaleza, após quatro anos e dois meses de trabalho, marcou o fim de um ciclo tão raro quanto especial no futebol brasileiro. A imagem do treinador chorando, emocionado diante do carinho da torcida no Pici, nesta terça-feira, resume bem a intensidade e a verdade dessa relação. Vojvoda não foi apenas um profissional competente, mas também um homem que entendeu a alma do clube e dos torcedores, com imenso respeito e lealdade.
Não faltou empenho. O treinador tentou de tudo até o dia da demissão: ajustes táticos, mudanças de escalação, conversas individuais e coletivas. Mas chegou um momento em que ficou evidente que o elenco, hoje, já não conseguia mais corresponder às ideias que fizeram do Fortaleza uma equipe respeitada nacionalmente e internacionalmente.
O que Vojvoda construiu, no entanto, não se apaga. Foram conquistas históricas: títulos estaduais, da Copa do Nordeste, campanhas notáveis na Série A, classificação inédita para as oitavas de final da Libertadores, final de Sul-Americana e uma presença constante entre os principais clubes do país. Mais do que taças, ele ajudou a transformar a mentalidade de um clube e de uma torcida, que passou a se ver como protagonista.
No convívio diário, o técnico foi unanimidade. Respeitoso, educado e apaixonado pelo que fazia. Seu jeito discreto e sincero virou marca registrada, e o carinho demonstrado pelos torcedores na despedida foi a prova de que, por mais dolorosa que seja a separação, há gratidão mútua.
O Fortaleza segue, porque o futebol não para. Vojvoda ajudou a escrever uma das páginas mais bonitas da história do clube. E, por isso, será lembrado com profundo respeito e admiração.
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