Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Foto: Samuel Setubal
Alvinegro e Tricolor têm importantes compromissos neste sábado
O sábado reserva emoções e cobranças para Ceará e Fortaleza no Campeonato Brasileiro. Dois jogos, duas realidades e dois tipos de pressão — ambas relevantes, mas de naturezas distintas pelo cenário atual de cada um.
O Ceará chega à 20ª rodada ocupando a 12ª posição, com 22 pontos em 18 partidas (está devendo uma partida do primeiro turno, contra o Fluminense, ainda sem data marcada). O time busca mais equilíbrio, porque está distante do Z-4, mas ainda longe de se consolidar na parte de cima da tabela. Enfrentar o Bragantino, no Castelão, representa a chance de encostar no pelotão de frente e fugir da irregularidade de não vencer em casa faz quatro partidas.
A pressão do Alvinegro é típica de quem joga em casa com o apoio da torcida, que deve estar muito presente no Castelão, e a obrigação de vencer um adversário que atravessa momento bastante ruim, com sete derrotas seguidas. Não dá nem para pensar em empatar. É o tipo de cobrança que, se bem administrada, pode virar combustível positivo, mas também é traiçoeira se o elenco não estiver pronto para encarar o tamanho da responsabilidade. Será preciso equilibrar intensidade e paciência, evitar afobação e transformar a expectativa em três pontos para melhorar na tabela e aspirar crescimento.
Já o Fortaleza vive uma pressão de outra natureza: é aquela da sobrevivência. Com 15 pontos em 18 jogos, está na zona de rebaixamento e carrega um histórico preocupante — não venceu fora de casa nesta Série A. A viagem ao Rio de Janeiro para enfrentar o Fluminense, sexto melhor mandante e com um elenco superior, deixa claro o tamanho das dificuldades, até porque a equipe de Renato Paiva busca mais do que pontos: precisa dar sinais de evolução técnica e tática, alguma perspectiva positiva que seja.
O Tricolor sofre com problemas crônicos. A defesa cede espaços com facilidade, o meio-campo tem dificuldade para controlar o ritmo do jogo e o ataque tem produzido pouco. A cada rodada sem vitória, a confiança diminui e a margem para erros fica menor. Fora de casa, o aproveitamento é baixíssimo — apenas 16,7%, com quatro gols marcados em oito partidas.
Se para o Ceará a vitória representa um passo adiante em um projeto que busca estabilidade, para o Fortaleza cada ponto conquistado é uma pequena vitória contra o risco real de um rebaixamento, que, hoje, não parece ser ameaça distante.
O número que importa
Dois times merecem destaque na tabela de mandantes e visitantes na Série A. O Flamengo, com 86% de aproveitamento, é o melhor atuando em casa, enquanto o Palmeiras, com 79%, é o líder entre os visitante. Não por acaso, ambos têm os melhores desempenhos no geral.
Mais 3!
1. O que o francês Terence Atmane tem feito no ATP de Cincinatti é uma loucura. Para quem gosta de grandes histórias do tênis, estamos vendo uma ocorrer.
2. Entrou no torneio como 136 do mundo, sem patrocinador, sem agente, ganhou dois jogos qualificatórios e cinco na chave principal, incluindo vitórias sobre João Fonseca, Fritz e Rune, esses dois últimos estão entre os 10 melhores do mundo. Surreal.
3. Na semifinal de hoje, contra Sinner, Atmane segue sem nada a perder. Ele vai subir cerca de 70 posições no ranking e tem jogado um tênis incrível, com muita potência, um saque avassalador e atitudes genuínas de humildade e autenticidade.
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