Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Alvinegro bate o Bragantino no Castelão, chega à 10ª posição e segue na briga por vaga na Sul-Americana. Tricolor é derrotado pelo Fluminense e se complica no Z-4
Foto: Samuel Setubal
Aylon comemora gol no jogo Ceará x Bragantino, no Castelão, pela Série A
No Campeonato Brasileiro, Ceará e Fortaleza seguem vivendo realidades muito diferentes e os resultados do sábado que passou retratam bem o atual cenário.
O Alvinegro reencontrou forças, venceu o Bragantino no Castelão, com autoridade tática, segue totalmente focado em conseguir vaga na Sul-Americana e ficar completamente afastado da zona de rebaixamento.
Já o Tricolor foi derrotado pelo Fluminense, continua com sérios problemas em todos os setores do campo e não consegue sair do grupo dos últimos colocados do torneio: a cada rodada sem vitória, o risco do rebaixamento aumenta.
A vitória do Ceará por 1 a 0 sobre o Bragantino teve um sabor especial. Depois de quatro jogos sem ganhar em casa — dado que era preocupante —, o time de Léo Condé somou mais um triunfo diante da torcida e alcançou os 25 pontos em 19 rodadas do Brasileirão, está na 10ª posição. O golaço de Aylon, belo na execução e decisivo no placar, sintetizou uma atuação de maturidade: um time que soube ser equilibrado defensivamente, sem correr riscos maiores, e que ainda criou oportunidades para ampliar.
Foi um triunfo seguro, de quem entendeu a importância do momento e sabia da responsabilidade. O resultado, além dos pontos, mantém confiança a um elenco que vinha tendo problemas no Castelão. Ganhar em casa está longe de ser apenas relevante pela matemática.
O Fortaleza, por sua vez, vive um cenário inverso, com apenas 15 pontos somados, vice-lanterna. A derrota por 2 a 1 para o Fluminense expôs, de novo, falhas repetitivas e preocupantes, mesmo com oito jogadores diferentes em relação aos titulares da partida contra o Vélez. Os dois gols sofridos nasceram de jogadas quase idênticas, com os atacantes tricolores — primeiro Cano e depois Canobbio — finalizando com liberdade dentro da área, escancarando a fragilidade defensiva.
A situação se complica e a luta contra a Série B ganha contornos mais dramáticos. Com pouca produção ofensiva, insuficiente para vencer partidas, o Fortaleza transmite a sensação de que ainda está diante de encontrar soluções. O alerta é claro: ou o time reage rapidamente, corrigindo erros básicos e estabelecendo uma identidade, ou verá sua permanência na Série A se tornar uma missão dramática.
O 6 a 0 que o Vasco aplicou no Santos, no Morumbi, nesse domingo, foi a terceira maior goleada de um visitante na história da Série A de pontos corridos (Bahia 0x7 Cruzeiro, em 2003, e Figueirense 1x7 Grêmio, em 2008, foram as maiores). O time do Rio de Janeiro foi arrasador — e Cleber Xavier, técnico do Santos, demitido.
Mais 3!
1. Disputado sob um calor absurdo nos EUA, o torneio de Cincinnati terá, hoje, duas finais sensacionais.
2. Entre as mulheres, Iga Swiatek e Jasmine Paolini medem forças. A polonesa, em cinco jogos, nunca perdeu para a italiana Jasmine. Tabu grande pela frente.
3. No masculino, Sinner e Alcaraz se encontram, para surpresa de ninguém. Os dois seguem monstruosos, confronto absolutamente imprevisível.
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