Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Enquanto o Fortaleza luta com urgência para se manter na primeira divisão, o Ceará se coloca como postulante a uma vaga em competições internacionais, mais especificamente na Copa Sul-Americana
Foto: Samuel Setubal
Mugni e Sasha disputam lance durante Clássico-Rei em 2025
Após 20 partidas realizadas por ambos no Campeonato Brasileiro, a matemática dos times cearenses reflete realidades distintas no cenário nacional.
Enquanto o Fortaleza luta com urgência para se manter na primeira divisão, o Ceará se coloca como postulante a uma vaga em competições internacionais, mais especificamente na Copa Sul-Americana.
Faltando 54 pontos em disputa, tais contrastes de objetivos estão diretamente ligados aos desempenhos do ano todo e definem também a atmosfera dos torcedores nas arquibancadas reais — e virtuais — com o torneio passando da metade.
O Ceará soma 26 pontos e tem 43% de aproveitamento, na 10ª posição. É um cenário confortável, mas longe de segurança plena porque não dá para relaxar de forma alguma, principalmente pelo equilíbrio na classificação.
Para ter boas chances de ficar com uma vaga na Sul-Americana (hoje a probabilidade do Alvinegro é de 58%, de acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais), um bom parâmetro é pensar em atingir 49 pontos. Isso significa a necessidade de mais 23 nas 18 rodadas restantes, uma média de pouco mais de 1.2 ponto por partida, bem possível diante do que o elenco vem fazendo sob o comando de Léo Condé. Traduzindo de outra forma: precisa ganhar mais oito jogos.
Por outro lado, o Fortaleza enfrenta uma situação delicadíssima, penúltimo colocado com 15 pontos. Neste momento, a chance de cair está em 76% (também de acordo com a UFMG). A marca de segurança costuma ser 45 pontos, por mais que os dados históricos do Campeonato Brasileiro com 20 equipes — no regulamento de pontos corridos — indique que, em 13 das 19 temporadas, equipes conseguiram escapar da Série B com menos de 45 pontos.
É evidente que o desempenho do Tricolor tem sido bastante ruim, mas o destino ainda pode ser mudado caso se encontre alguma consistência e ajustes imediatos. Nas próximas 18 rodadas, portanto, o time vai precisar somar 30 pontos (dez vitórias, para resumir), média de 1.6 por jogo, muito superior ao desempenho atual (0.7 por partida).
O número que importa
Dos 25 jogadores convocados ontem para a seleção brasileira enfrentar Chile e Bolívia nas Eliminatórias, só quatro atuam no Brasil. São 20 na Europa e um da Ásia (Bento, goleiro do Al Nassr).
Fez todo sentido Neymar e Vinícius Júnior não terem sido chamados, até porque o italiano deixou claro desejar conviver com outros atletas que ainda não conhece. Estando bem fisicamente, óbvio que Neymar vai para a Copa.
Mais 3!
1. João Fonseca jogou muito bem — não ter perdido a concentração foi fundamental — para derrotar Miomir Kecmanovic na estreia do US Open. Um 3 a 0 importante, que evita desgaste físico maior.
2. O próximo adversário é pedreira: Thomas Machac, sérvio número 22 do mundo. Eles nunca se enfrentaram.
3. Em 2025, o brasileiro venceu em todas as primeiras rodadas de Grand Slams. Na Austrália, bateu Andrey Rublev; em Roland Garros, ganhou de Hubert Hurkacz; e. em Wimbledon. venceu Jacob Fearnley. Todos por 3 a 0.
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