Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP
Venda do sueco Alexander Isak foi vendido por quase R$1 bilhão
O futebol está longe de ser apenas um esporte: é um dos maiores negócios do planeta. A cada ano, bilhões de dólares circulam em transferências, salários, comissões, patrocínios, eventos, direitos de transmissão, turismo e o que mais se conseguir pensar de uma indústria, fazendo do jogo um mercado global, atingindo todo o planeta.
No Brasil, apesar do discurso recorrente de crise, a realidade é semelhante: dinheiro existe, e muito. O que falta, quase sempre, é gestão responsável. Os números recentes da Fifa e do Centro Internacional de Estudos Esportivos (Cies, sigla em inglês) deixam claro que o problema não está na ausência de recursos, mas na maneira como eles são administrados.
Antes de entrar nos dados brasileiros, quero destacar que a mais recente janela mundial de transferências de atletas foi a maior da história: R$ 53 bilhões, um aumento de 50% em relação a 2024. A Inglaterra, como sempre, liderou, gastando mais de R$ 16 bilhões. Liverpool sozinho injetou mais de R$ 3 bilhões e se consolidou como o clube que mais movimentou dinheiro no planeta. Mas o dado mais interessante não é a liderança inglesa, e sim o fato de que outros países também estão bem presentes — e o Brasil é um ótimo exemplo.
Entre junho e setembro, o Brasileirão gastou R$ 1,3 bilhão em contratações, cinco vezes mais do que todos os outros países da Conmebol juntos. Flamengo, Palmeiras e Botafogo encabeçaram a lista, confirmando que a Série A vive em outra prateleira no continente. Mais do que isso: cinco clubes nacionais entraram no ranking dos 100 que mais movimentaram o mercado mundial em 2025. O Botafogo, na 30ª posição, superou gigantes históricos como Barcelona e Milan. Isso não é pouca coisa: mostra que o país deixou de ser mero fornecedor de talentos baratos e começa a disputar espaço como potência financeira.
Se levarmos em consideração também a janela do começo do ano apenas na primeira divisão nacional, as compras totais em 2025 atingiram R$ 3,2 bilhões e as vendas, R$ 3,9 bilhões. No caso de Ceará e Fortaleza, por exemplo, os números são bem mais modestos, mas ambos conseguiram alcançar lucros na temporada. O Fortaleza investiu R$ 51,9 milhões em reforços e arrecadou R$ 93,4 milhões em vendas, fechando a temporada com saldo positivo de R$ 41,5 milhões. Já o Ceará gastou apenas R$ 7,7 milhões e vendeu R$ 48,5 milhões, garantindo superávit de R$ 40,8 milhões.
O número que importa
Apenas no primeiro dia, mais de 1,5 milhão de torcedores de 210 países se inscreveram no sorteio da pré-venda Visa de ingressos para a Copa do Mundo de 2026. Prazo vai até o próximo 19 de setembro. EUA, México e Canadá lideram a demanda. O Brasil aparece na lista como sexto país com mais interessados, divulgou a Fifa.
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Mais 3!
1. Ainda sobre os ingressos para a Copa 2026: os participantes serão escolhidos por sorteio aleatório. Os aprovados receberão data e horário para comprar ingressos.
2. Ingressos para a fase de grupos começam a 60 dólares (R$ 325). Também estarão disponíveis ingressos por partida, estádio ou seleção.
3. Evidentemente que, como sempre, há os pacotes de hospitalidade que incluem benefícios extras por valores que chegam a milhares de dólares.
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