Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Atualmente, sabe-se mais claramente da importância do fator mental para a conquista de resultados. A questão tem pesos diferentes para os times cearenses na Série A
Foto: Daniel Galber - Especial para O Povo
Léo Condé tem o desafio de motivar o Ceará a voos mais altos
O futebol é um jogo que ultrapassa o físico e o tático, sempre foi assim, mas de alguns anos para cá a dimensão psicológica nas análises e posicionamentos aumentou. Ela tem pesado tanto quanto a qualidade do elenco ou a estratégia do treinador. Restando 15 jogos para cada um na Série A, Ceará e Fortaleza chegam a este momento da temporada expostos a pressões bem distintas, mas determinantes.
No caso do Ceará, a campanha é razoavelmente equilibrada até aqui. O time soma 40,5% de aproveitamento nos 69 pontos disputados em 23 partidas. Não viveu em nenhum momento o drama de flertar com a zona de rebaixamento, mas também não conseguiu dar aquele passo além que o credenciasse a uma posição de maior tranquilidade na luta por uma vaga na Sul-Americana. Esta é a luta psicológica que se apresenta: manter a consistência já mostrada e ter concentração e ambição suficientes para avançar mais. A questão não é de sobrevivência, como no caso do Fortaleza, mas de superação. O Alvinegro tem de se convencer de que a campanha é segura, suficiente até aqui, mas no limite.
Como já citei, o cenário do Fortaleza é muito diferente. Vice-lanterna, o time agora está a sete pontos da saída da zona de rebaixamento, após a vitória do Vasco sobre o Bahia. A tabela ainda permite reação, mas a matemática só vai servir de consolo se o próprio Fortaleza começar a fazer a sua parte. A pressão psicológica não é de manutenção ou aprimoramento, mas de sobrevivência pura.
É uma cobrança muito mais aguda: vencer para sair de uma situação péssima, que já se arrasta durante toda a temporada. Até agora, a equipe não mostrou poder de reação, e é justamente isso que precisa construir em tempo recorde. Não basta esperar os tropeços dos adversários. Se não ganhar, não adianta nada.
O time de Palermo recebe o Sport, no sábado, no Castelão. É aquele jogo que vale mais que três pontos: pode ser o início de uma arrancada ou mais um capítulo da crise. Já o Ceará encara o São Paulo, no Morumbis, na segunda. Para o elenco de Condé, a oportunidade de mostrar que consegue competir em alto nível fora de casa e provar que tem, de fato, condições de subir um degrau na tabela. Na reta decisiva, quem souber lidar melhor com a pressão tende a ter um desfecho positivo.
Oitos jogos atrasados restam na Série A
Com a realização de Vasco 3x1 Bahia e Grêmio 1x1 Botafogo, nessa quarta-feira, agora restam oito jogos atrasados na Série A do Campeonato Brasileiro. Tanto na briga pelo título, como na parte de baixo da tabela, esses adiamentos fazem diferença na classificação e nos cálculos de aproveitamento das equipes. Na hora de fazer as contas, é preciso atenção.
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Mais 3!
1. Ainda sobre as partidas restantes da Série A, quatro estão marcadas: Atlético-MG x Sport, Mirassol x Fluminense, Palmeiras x Juventude e Bahia x Internacional. Todas serão em outubro
2. Outros quatro jogos seguem ainda sem datas marcadas pela CBF, ao menos até esta coluna ser escrita: Fluminense x Ceará, Sport x Flamengo, Santos x Palmeiras e Atlético-MG x Fluminense.
3. Lembrando que o Campeonato Brasileiro mudou a data de encerramento. Seria no dia 21 de dezembro e agora será em 7 de dezembro.
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