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Ceará e o empate vitorioso no Clássico-Rei pela Série A
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Foto de Fernando Graziani
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito

Ceará e o empate vitorioso no Clássico-Rei pela Série A

Apesar de não ter virado o placar, gol no fim e situação mais confortável na tabela deram praticamente uma vitória moral para o time alvinegro
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Fila do perdão para Pedro Raul 
é uma boa ideia (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Fila do perdão para Pedro Raul é uma boa ideia

Não é incomum um empate entre Ceará e Fortaleza, mas a igualdade nesta quinta-feira por 1 a 1 foi muito mais vantajosa para o Alvinegro, tanto pela classificação atual de ambos na Série A, como por ter conseguido o gol no fim da partida, marcado por Pedro Raul. O Tricolor abriu o placar com Adam Bareiro já no fim de uma primeira etapa muito brigada, equilibrada e com poucas oportunidades.

Já na etapa complementar, o Fortaleza errou ao renunciar ao ataque e não querer ficar com a bola, dando muitos espaços ao Ceará, que fez bastante pressão, mas não conseguia volume de finalizações, é verdade. Ainda assim, totalmente presente no seu campo ofensivo, conseguiu empatar o jogo.

Detalhes relevantes do pós Clássico-Rei: Pedro Raul, extremamente criticado por boa parte da torcida do Ceará por semanas, marcou duas vezes seguidas e merece fila de perdão. A única chance aguda do Fortaleza ampliar o placar para 2 a 0 foi numa finalização de Herrera, no segundo tempo, que realmente poderia ter tomado uma decisão melhor, mas a defesa de Bruno Ferreira na jogada foi espetacular. É um dos grandes jogadores do time no torneio.

Os 11 melhores do mundo segundo a Fifa

A lista dos jogadores candidatos ao prêmio da Fifa para melhor do mundo está bem adequada e justa. Todos os 11 jogadores indicados fizeram temporada excelente e não há como contestar: Raphinha, Dembélé, Hakimi, Pedri, Harry Kane, Mbappé, Nuno Mendes, Cole Palmer, Salah, Vitinha e Lamine Yamal.

A partir da lista, claro que o fato de ter sido campeão da Liga dos Campeões e já ter vencido a Bola de Ouro recentemente pesa bastante favoravelmente para o lado de Dembélé, do PSG, assim como o título mundial do Chelsea, conquistado nos Estados Unidos, deixa Palmer em evidência.

Em relação ao único brasileiro na relação, Raphinha fez uma temporada 2024-2025 brilhante, com 26 assistências e 34 gols, um absurdo para 57 partidas disputadas, mas o Barcelona teve problemas nas competições internacionais. Neste caso, o aspecto coletivo também conta.

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Os bizarros ataques a técnicos estrangeiros

1. Com algum atraso, é verdade, mas preciso escrever sobre o assunto: o 2º Fórum Brasileiro de Treinadores de Futebol, realizado no começo desta semana, que deveria promover diálogo e valorização dos técnicos, foi marcado por um constrangimento histórico. As falas de Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira, contrárias à presença de estrangeiros, revelaram uma postura antiquada e preconceituosa diante de Carlo Ancelotti.

2. Foi inaceitável o que ambos fizeram, desmerecendo profissionais de fora sem qualquer justificativa razoável. Ancelotti, com humildade e competência, tem elevado o nível técnico da seleção e está muito longe de ser uma ameaça.

3. As declarações destoaram do propósito do evento e mancharam a imagem da categoria. Entidades precisaram pedir desculpas e se soube, ontem, por apuração da ESPN Brasil, que Felipão, Renato Gaúcho e Rogério Ceni ligaram para Ancelotti na tentativa de minimizar a bizarrice que foi feita, com repercussão internacional.

 

Foto do Fernando Graziani

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