Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito
Foto: Mateus Lotif/Fortaleza EC
Atacante Adam Bareiro no jogo Fortaleza x Mirassol, no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro Série A 2025
O Fortaleza chega à reta final do Campeonato Brasileiro - restam apenas cinco partidas para todas as 20 equipes - precisando flertar com a perfeição para evitar um rebaixamento que hoje parece mais provável do que qualquer cenário de salvação no torneio.
Com 31 pontos após 33 rodadas e na vice-lanterna, o time está distante cinco pontos do Santos, primeiro clube fora da zona de queda. A frieza dos números ajuda a dimensionar o tamanho da fatura: segundo o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, o Fortaleza tem neste momento 95% de chance de queda.
O levantamento também estabelece marcos bem definidos. Alcançar 44 pontos significa ter 4% de risco. Parar em 43 eleva a probabilidade para 17%. A matemática é dura: para entrar na faixa menos ameaçadora, o Tricolor precisa ganhar quatro dos cinco jogos ou somar quatro vitórias e um empate. Em um cenário mais confortável, chegar a 45 pontos derrubaria o risco para 0,7% - algo próximo do improvável, mas ainda contemplado dentro da teoria.
A complexidade da missão aumenta quando se observa a tabela final. Pela ordem, o Fortaleza encara Bahia, Bragantino, Atlético MG, Corinthians e Botafogo. É uma sequência que reúne adversários com metas distintas e que exigem níveis variados de competitividade, concentração e tomada de decisão. Para sobreviver, o time de Palermo terá de apresentar o que não entregou ao longo de toda a campanha, ou seja, consistência, regularidade e força mental para vencer jogos.
O número que importa
Desde que assumiu o Fortaleza, Palermo fez a equipe melhorar e soma campanha de 44% de aproveitamento, muito melhor do que Vojvoda e Renato Paiva. A equipe não perde faz cinco partidas, mas empatou muito em tal recorte: quatro vezes.
A vitória do Brasil por 2 a 0 sobre Senegal, em Londres, no sábado, deixou impressão bastante positiva. A equipe teve desenho tático claro, boa ocupação de espaços e intensidade constante. Senegal não era um adversário qualquer e estava invicto havia dois anos. Bruno Guimarães e Casemiro foram volantes que protegiam e avançavam. A dinâmica entre os dois montou um bloco central agressivo. Nas pontas, Estevão bem demais na direita e Rodrygo na esquerda, com variações ótimas ao lado de Vinícius Júnior. As trocas entre Vini, Rodrygo e Matheus Cunha, centralizado, mas circulando muito, deram imprevisibilidade ao ataque.
Defensivamente, a equipe apresentou firmeza. A atuação de Éder Militão como lateral-direito merece destaque, função que ele já desempenhou outras vezes, mas que voltou a exercer com segurança. O sistema foi compacto, recuperou bolas rapidamente e conseguiu evitar que Senegal acelerasse em transições, uma marca histórica do adversário.
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Mais 3!
1. Impressionante o título de Diogo Moreira da Moto2. Primeira vez que um brasileiro ganha o Mundial, em qualquer categoria. Ano que vem, estará na MotoGP, pela Honda.
2. Diogo é de Guarulhos e mora na Espanha desde os 13 anos. Foi para competir. Hoje, aos 21, tem até sotaque espanhol e um talento marcante.
3. O título veio neste domingo, em Valência. Diogo, ao longo da temporada, tirou 60 pontos de vantagem que tinha para a liderança. Virada espetacular.
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