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Carpini x Mozart: alguém vai perder o estadual. E daí?
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Âncora do programa Esportes do Povo nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri, além do Canal FDR TV e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN e CBN Cariri; colunista do O POVO impresso, O POVO+ e redes sociais do O POVO. Além de Comunicação, é formado em Direito

Carpini x Mozart: alguém vai perder o estadual. E daí?

Campeonato Cearense é momento de testes e formatação de equipe para o maior desafio do ano: voltar à Série A nacional
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Rivalidade no Clássico-Rei traz riscos para treinadores (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal Rivalidade no Clássico-Rei traz riscos para treinadores

Contra boa parte da corrente atual, sou um defensor da existência dos estaduais e, apesar do calendário apertado, entendo que eles são importantes. Dito isto, especificamente sobre o Campeonato Cearense de 2026, ele não pode servir de parâmetro de trabalho para os novos técnicos contratados por Ceará e Fortaleza,.

Mozart e Thiago Carpini, respectivamente, vão começar do zero, com elencos completamente modificados, orçamentos limitados e necessitam usar a competição para o início da construção de estilos que, na realidade, têm de dar resultado no fim do ano, especificamente na Série B.

Evidentemente que ganhar a taça local é ótimo, assim como brigar pelo título na Copa do Nordeste e chegar o mais longe possível na Copa do Brasil, mas as diretorias efetivamente terão de dar estrutura e ter paciência com os treinadores porque a eficiência lá na frente começa a ser montada no início da temporada.

Se na coluna de ontem escrevi sobre a necessidade dos torcedores terem calma, os dirigentes dos rivais também têm que estar dotados de serenidade. Obviamente isso não significa não ter cobrança interna, cuidado máximo nos processos, mas o trabalho de construção precisa ser conjunto.

De positivo: Carpini e Mozart já estão participando da formação dos elencos, cenário ideal para o tamanho do desafio na segunda divisão. Por mais que estejam entre os favoritos, nunca é fácil subir.

Pênaltis em todos os lados

No fim de semana que passou, pelo menos cinco disputas de pênalti decidiram títulos e vagas em finais. Corinthians, Vasco, Toluca-MEX, Estudiantes-ARG e Fortaleza sub-17 sorriram. Eu sigo com a impressão que cada vez mais tal critério de desempate dramático ocorre com mais frequência.

No caso de Vasco e Corinthians, ambos perderam seus jogos de volta e garantiram, nas cobranças, presença na final da Copa do Brasil, batendo os então favoritos Fluminense e Cruzeiro, respectivamente. As partidas serão na quarta-feira e no domingo.

O Toluca, por sua vez, precisou de uma disputa insana com 24 batidas para ser campeão do Apertura, do México, diante do Tigres. Um 9 a 8 insano. Na Argentina, o Estudiantes conseguiu bater o Racing nas penalidades após estar perdendo por 1 a 0 e empatar aos 94 minutos. Loucura absoluta.

Já o sub-17 do Fortaleza fez grande campanha de cinco vitórias e dois empates para ganhar a Super Copa Capital. E na final diante do Palmeiras, pênaltis também para conquistar o título, o primeiro da carreira de Fred como técnico.

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E os ingressos da Copa do Mundo?

1. Sem contar os ingressos solicitados por moradores de Canadá, EUA e México na terceira fase de interesse para os ingressos da Copa 2026, o Brasil ocupa a quarta colocação entre as nacionalidades que mais vão participar do sorteio.

2. A lista, pela ordem, tem os seguintes países: Colômbia, Inglaterra, Alemanha, Brasil, Argentina, Equador, Escócia, França, Austrália e Espanha.

3. São, portanto, cinco europeus, quatro sul-americanos e a Austrália. Somando todas as fases de venda até agora, a Fifa diz ter recebido sete milhões de inscrições.

 

Foto do Fernando Graziani

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