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Era Adilson Batista: sem atacante referência, Ceará faz cinco vezes menos gols e sofre mais na defesa
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Era Adilson Batista: sem atacante referência, Ceará faz cinco vezes menos gols e sofre mais na defesa

A avaliação do desempenho do Alvinegro leva em conta os seis jogos sob o comando do técnico
Tipo Opinião
Bergson (esquerda) e Juninho Quixadá comemoram muito a vitória do Ceará (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Bergson (esquerda) e Juninho Quixadá comemoram muito a vitória do Ceará

No centro de uma polêmica tática em função de não escalar um atacante referência de origem em diversas oportunidades desde que chegou ao Ceará - especificamente Bergson e Felippe Cardoso - o técnico Adilson Batista tem defendido suas escolhas usando comparações com a forma de atuar do Barcelona quando Messi era o falso 9 ou da Seleção Brasileira da década de 70, que não tinha um centroavante fixo.

A avaliação do desempenho do Alvinegro nos seis jogos sob o comando do técnico, entretanto, é clara: a produção da equipe sem Bergson ou Felippe Cardoso cai drasticamente, tanto no sistema ofensivo como também no defensivo. 

Recorte elaborado por Thiago Minhoca, estatístico e comentarista da rádio O POVO/CBN, mostra que o time, neste período com o Adilson - sete pontos conquistados, com duas vitórias, um empate e três derrotas -atuou 286 minutos com um atacante referência, fazendo cinco gols em 65 finalizações tentadas e sofrendo três tentos. Sem tal atleta, o time ficou em campo 254 minutos, marcando apenas um gol, com 34 finalizações tentadas e tomando quatro.

Avaliando a disposição do setor ofensivo do clube jogo a jogo, o cenário mostra a importância do time ser escalado com um atacante centralizado especialista. Logo abaixo da análise há também um quadro comparativo elaborado por Thiago Minhoca, com dados também esclarecedores das condições comparativas em campo.

Contra o Goiás: começou com dois pontas e dois meias. No segundo tempo, colocou Cardoso;

Contra o Grêmio: começou com o Cardoso, Galhardo e Mateus Gonçalves. Sacou Matheus e Cardoso no intervalo;

Contra o Avaí: começou com dois jogadores abertos (Popp e Matus) e dois meias, Baxola e Galhardo. Com 32 minutos tirou o Mateus para entrada de Bergson;

Contra o Santos: entrou com Lima, Baxola e Galhardo. Só colocou o Bergson depois de sofrer a virada faltando três minutos para o fim do jogo;

Contra o Bahia: jogou com o Bergson toda a partida;

Contra o Vasco: entrou com Lima, Baxola e Galhardo. No intervalo colocou Bergson

Os números são do Sofascore
Os números são do Sofascore

Foto do Fernando Graziani

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