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Após violência no Clássico-Rei, tema torcida única será avaliado pelo Ministério Público
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Após violência no Clássico-Rei, tema torcida única será avaliado pelo Ministério Público

A Polícia Militar diz estar sempre preparada para qualquer situação; já os clubes, por enquanto, não se manifestam favoravelmente.
Tipo Notícia
Ceará, de Fabinho e Fortaleza, de Juninho, decidem mais um título estadual (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR Ceará, de Fabinho e Fortaleza, de Juninho, decidem mais um título estadual

Com a diminuição de episódios de violência dentro do Castelão após 2015, os clássicos entre Ceará e Fortaleza vinham sendo realizados sem nenhuma tipo de pedido por torcida única.

Até então com divisão que obedecia algo próximo de 50% para cada lado, na Série A 2019 a diretoria do Alvinegro decidiu que mandaria a partida contra o Tricolor, no primeiro turno da competição, com 70% de presença de seus torcedores, deixando 30% para o adversário. No segundo turno, encontro realizado dia 10 de novembro, o Fortaleza usou de reciprocidade.

A partida mais recente, entretanto, mostrou diversos episódios de violência, antes, durante e depois, com pânico e ferimentos, incluindo área interna. Confronto no Bom Jardim, brigas entre torcedores rivais na rotatória perto do estádio, loja de conveniência invadida e saqueada, quebradeira de cadeiras (385 no total), ferimentos de torcedores do Fortaleza por bala de borracha no setor Premium, confronto entre torcedores do próprio time, além de briga entre rivais.

Com razão, a soma dos absurdos ligou um sinal de alerta especialmente no Ministério Público, apurou a coluna. Algo que não era cogitado, jogo com torcida única, agora estará presente nas discussões. Não há uma recomendação definida nesse sentido ainda, mas o Núcleo de Defesa do Torcedor do MP do Ceará não tratará o assunto como tabu e vai colocar sim em debate a avaliação da necessidade de se experimentar ou não tal medida, caso entendam as instituições que é o melhor caminho para garantir a segurança dos torcedores.

A Polícia Militar diz estar sempre preparada para qualquer situação; já os clubes, por enquanto, não se manifestam favoravelmente.

Foto do Fernando Graziani

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