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Na goleada para o Flamengo, Ceará teve sua história ferida por erros clamorosos de Adílson Batista
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Na goleada para o Flamengo, Ceará teve sua história ferida por erros clamorosos de Adílson Batista

Ganhando o primeiro tempo por 1 a 0, gol de Thiago Galhardo, o técnico sacou o autor do gol no intervalo e voltou com Tiago Alves
Tipo Opinião
Adílson (de cinza), junto ao elenco alvinegro (Foto: Wilton Hoots/cearasc.com)
Foto: Wilton Hoots/cearasc.com Adílson (de cinza), junto ao elenco alvinegro

Quando um clube contrata um técnico, sabe onde está se metendo, é co-responsável. Há motivos diversos para o Ceará brigar contra o rebaixamento (está com 37 pontos restando três partidas, na 16ª colocação e entrará no Z-4 caso o Cruzeiro vença o CSA, nesta quinta) e o atual treinador, entre mais erros do que acertos nos 14 jogos comandando o elenco, tem sua parcela, que não é a maior, evidente.

Agora, contra o Flamengo, na derrota por 4 a 1 nesta quarta-feira, 27, o que Adilson fez é absurdo, imperdoável. Fere a história do clube.

Ganhando o primeiro tempo por 1 a 0, gol de Thiago Galhardo em ótima jogada de Felipe Baxola, o técnico sacou o autor do gol no intervalo e voltou com Tiago Alves numa linha de três zagueiros, esquema que não tinha dado nada certo quando tentado até então - Santos e Fortaleza nesta Série A, jogos que terminaram com derrotas do time.

O que se viu a partir do primeiro segundo da etapa complementar foi um jogo de ataque contra defesa, uma virada tão previsível como merecida por parte de uma equipe que tem o sistema ofensivo pronto para ser efetivo diante de um Ceará acuado, sem qualquer referência no ataque, inseguro, sem a bola e com total ausência de reação, diferente da primeira etapa. Um episódio que deve ser lembrado para que não seja repetido.

Uma coisa é ser goleado pelo melhor time do Brasil, campeão da Libertadores, tentando enfrentar, com coragem, e diante das limitações técnicas e financeiras já tradicionais. Outra é perder movido por uma covardia que ofende uma imensa torcida. 

Em tempo: Adílson foi demitido.

Foto do Fernando Graziani

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