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Ficando ou não, Rogério Ceni deve ao Fortaleza decisão rápida; salário não será problema
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Ficando ou não, Rogério Ceni deve ao Fortaleza decisão rápida; salário não será problema

A influência do treinador na formação do elenco e na modernização de todos os departamentos de futebol do clube é enorme
Tipo Opinião
Rogério Ceni chegou ao Fortaleza no fim de 2017 (Foto: Fco Fontenele)
Foto: Fco Fontenele Rogério Ceni chegou ao Fortaleza no fim de 2017

Apesar de ter dito recentemente que seu coração indica permanência no Fortaleza para a próxima temporada - entrevista após a vitória sobre o Goiás, no domingo que passou - Rogério Ceni ainda não oficializou sua decisão. Ficando ou não, entretanto, o técnico tem obrigação de resolver rápido a situação. O motivo é evidente: planejamento.

A influência de Ceni na formação do elenco atual e na modernização de todos os departamentos de futebol do clube - Centro de Treinamento e sede do Pici - é enorme, como nunca se viu no Fortaleza. O desejo da instituição pela continuação do treinador é escancarado - contrato vitalício, se possível fosse - mas a decisão precisa ser célere, sob pena de prejuízo do planejamento para 2020, ano em que a equipe terá missões relevantes, como defender dois títulos - estadual e da Copa do Nordeste - entrar nas oitavas de final da Copa do Brasil, Série A do Campeonato Brasileiro e a primeira competição internacional de sua história - tem vaga na Sul-Americana.

O Fortaleza, ao contrário de anos recentes de crises financeiras graves, tem cerca 20 jogadores sob contrato pelo menos até o fim de 2020, mas serão necessárias contratações e investimentos; tais medidas serão direcionadas de uma forma com Rogério no comando e de outra forma com outro treinador. A escolha de um novo técnico, inclusive, precisará ser muito bem pensada pela diretoria porque será drástica qualquer mudança. 

Não será o salário que determinará a permanência de Ceni, definitivamente. Para o treinador, ter um elenco maior, com folha de pagamento mais ampla - atualmente está em R$ 2,5 milhões mensais - e condições robustas de competitividade é o essencial. Além disso, entrará no cenário o que ele pensa para evolução de sua ainda jovem carreira. A saída para o Cruzeiro no decorrer da atual Série A, por exemplo, foi um equívoco grande.

Evidente que outras propostas, certamente de equipes mais estruturadas, surgirão. Do Brasil e do exterior. E não serão poucas, mas o técnico mais vitorioso da história do Fortaleza deve ao clube um posicionamento rápido.

Foto do Fernando Graziani

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