Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
Com seis gols em pouco mais de dois meses de sua primeira temporada na Europa, Arthur Cabral conversou com exclusividade com a coluna. Seu contrato com o Basel-SUI vai até o meio do ano que vem e caso ele cumpra a meta de 12 gols o clube suíço vai adquirir 70% de seus direitos econômicos (hoje divididos entre Ceará, time que o formou, e Palmeiras, igualmente).
Sereno, o jogador de 21 anos e que está morando sozinho fora do país, falou da adaptação, da torcida pelo Ceará permanecer na Série A, do que tem notado de diferente no futebol suíço e de como tem se preparado para fincar a carreira definitivamente na Europa.
Como está a adaptação geral neste pouco tempo?
O dia-a-dia aqui tem sido bom, tranquilo. A adaptação muito boa. Estou sempre andando pela cidade (Basileia), tenho conhecido lugares, viajado. Aqui é tudo mais acessível, mais perto. Está tudo bem, por enquanto, em relação à alimentação e todo o resto, bem tranquilo. Estou sozinho, minha família não veio, mas me viro bem assim.
Em relação ao técnico austríaco Marcel Koller, como tem sido o trabalho e a comunicação?
Nós temos um auxiliar que é argentino, então ele sempre traduz as palestras e conversas. Do espanhol eu consigo entender muito bem. Além disso, tenho feito aulas de inglês e alemão, mas ainda estou no começo.
Os treinamentos são muito diferentes? O ritmo é mais forte?
Não acho o ritmo mais puxado de treinamento, não. Durante os treinos as atividades são bem intensas, mas no Brasil a gente faz mais coisas, mais força na academia, treinamentos mais longos. Aqui sinto que os treinamentos são mais curtos, mas são bem intensos.
E a sensação da boa fase, de já ter seis gols na temporada?
É muito bom você começar bem. Você está num ambiente totalmente diferente, espera mil coisas e poder começar com o pé direito dá uma confiança muito grande. Eu saí da zona de conforto, estou experimentando diversas coisas novas e me saindo super bem. Isso me dá uma segurança muito boa para que eu possa demonstrar meu futebol no resto da temporada. Não só os gols, mas creio que tenho jogado bem, estou confiante, feliz e isso é muito importante.
Em relação ao aspecto tático dos jogos, como você tem se adaptado?
Taticamente não tenho sentido muita diferença. Como falei, acho que a diferença maior é a questão de intensidade. Eu sinto sempre muita intensidade nos jogos e treinos. Para mim a maior diferença é essa, mas taticamente até agora não deu para sentir muita diferença não.
Como você observa a torcida do Basel, sua relação com ela?
Aqui a relação tem sido boa. É muito diferente do que era no Ceará em relação ao assédio de fãs, por exemplo, que na rua ou no shopping eu era assediado. Aqui é muito difícil de isso acontecer, mas a torcida no estádio é bem apaixonada, me lembra muito o Brasil. Aqui o pessoal canta muito, o jogo inteiro, antes e depois. É muito legal aqui.
E como está a torcida pelo Ceará? Dá para acompanhar o time?
Tenho acompanhado sempre os jogos. Algumas vezes não dá porque fica muito tarde (a diferença de fuso é de quatro horas a mais na Suíça), mas quando é cedo eu assisto e quando não assisto no outro dia já vou procurar os melhores momentos e creio que o time vai se livrar do rebaixamento esse ano também.
E o seu futuro é na Europa? Campeonato Inglês, por exemplo?
A gente sempre pensa em progredir na Europa, pensa em jogar em outros clubes e outras ligas, mas tudo tem seu tempo. Hoje meu foco é aqui, meu foco é terminar bem a temporada e fazer meu nome no Basel.
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