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Acordo inédito com EsporteNet deixa Fortaleza entre os 14 clubes da Série A com patrocínio de sites de apostas
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Acordo inédito com EsporteNet deixa Fortaleza entre os 14 clubes da Série A com patrocínio de sites de apostas

Tipo Notícia
FORTALEZA,CE,BRASIL, 17-11-2019:jogadores do Fortaleza comemoram gol.  Fortaleza x CSA. Campeonato Brasileiro da Série A - Estádio Castelão. (Foto: Pedro Chaves/FCF)
Foto: Pedro Chaves/FCF FORTALEZA,CE,BRASIL, 17-11-2019:jogadores do Fortaleza comemoram gol. Fortaleza x CSA. Campeonato Brasileiro da Série A - Estádio Castelão.

Atlético-MG, Atlético-GO, Bahia, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, RB Bragantino, São Paulo, Santos, Sport e Vasco. São essas as equipes que disputarão a Série A 2020 com algum tipo de acordo de patrocínio com sites de apostas.

Nem todos os clubes citados têm tais parceiros como patrocinador principal, mas o acordo inédito do Fortaleza com a EsporteNet é de patrocínio master - algo que jamais tinha ocorrido no clube - e assim um site de apostas, pela primeira vez, será a empresa privada que mais vai investir no time em 2020.

No Brasil ainda não há regulamentação do funcionamento de sites de apostas hospedados no país, mas os sites hospedados no exterior - o EsporteNet fica em Curaçao, por exemplo - têm totais condições de operar e anunciar em grande clubes, emissoras e em diversas plataformas de comunicação, como vem ocorrendo.

Especialista  em sportstech, fantasy games e mercado de games, e ex-vice-presidente de Mkt do Vasco da Gama, Bruno Maia diz que a tendência é que o futebol brasileiro siga o modelo da Premier League, onde metade dos times já são patrocinados por sites de apostas.

Na segunda divisão inglesa, 70% das equipes têm parcerias com empresas do segmento. O crescimento no Brasil veio para preencher o espaço deixado pela Caixa Econômica Federal, que investiu R$ 665 milhões em 35 clubes do país desde 2012, mais de R$ 138 milhões em 2018. "Acredito que seja um caminho sem volta, com cada vez mais empresas deste segmento entrando no Brasil. Os investimentos tendem a continuar crescendo muito e, em breve, já teremos algum clube anunciando como patrocinador master alguma marca de apostas" .

Eduardo Carlezzo também estuda esse mercado há anos e representou o Brasil no SIGMA, um dos principais congressos do mundo voltado para a indústria de iGaming, apostas esportivas e esports. "É muito importante que o governo federal acelere a tramitação da regulamentação das operações no país. Embora haja a previsão de que um decreto seria publicado para dar início as atividades, poderão ser necessárias modificações na lei que legalizou as apostas no Brasil, e quando falamos em modificação legislativa pode haver um atraso significativo para que finalmente as operações ocorram", explica Carlezzo.

 

 

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