Assim como escrevi quando o Ceará assinou contrato com o atacante Jacaré, entendo que a aposta em Cléber é outro acerto do clube. Com uma folha salarial de cerca de R$ 3 milhões, é preciso ter um elenco heterogêneo, com atletas de todas as idades e momentos: desde os que buscam afirmação nos mais variados níveis até os consagrados.

Cléber é jovem, tem potencial que precisa ser trabalhado e há possibilidade de retorno técnico e financeiro. O futebol, especialmente para clubes na Série A, é caro e os riscos são inerentes ao cenário.

Para fechar com o jogador, o Ceará fez um pacote bastante interessante, já que Ferroviário e Fortaleza também queriam o atleta. Aumentou em 400% o salário do atacante (sete gols no estadual) primeiro ano em relação ao que recebia no Barbalha (de R$ 4 mil para R$ 20 mil no primeiro ano de compromisso); programou aumentos em 2021 e 2022, na ordem de R$ 10 mil por ano. Facilitou compra de carro e aluguel de imóvel, além de investir em luvas para o jogador na ordem de R$ 300 mil.

Os números foram divulgados pelo jornalista Sérgio Ponte na rádio O POVO/CBN.