Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito
O esporte como ferramenta de inclusão e o basquete no elo principal estão no centro do ótimo documentário Quadra Livre (Q Ball), que a Netflix disponibilizou recentemente em sua plataforma.
Astro da NBA e um dos melhores jogadores do mundo, Kevin Duran é produtor executivo do filme, que mostra o relevante projeto da equipe de basquete de San Quentin, na Califórnia, penitenciária mais antiga do Estado (inaugurada em 1852) e local que detém o maior corredor da morte nos Estados Unidos.
Com permissão ampla para fazer imagens e entrevistas dentro dos muros, celas e da quadra da cadeia - que abriga condenados à morte e à penas longas - a equipe do diretor Michael Tolaijanvai vai fundo nas histórias de vida e crimes dos que estão privados de liberdade e praticam o esporte dentro da cadeia. Entre todos ganham destaque o técnico Rafael Cuevas, o veterano Black, cestinha histórico da prisão, e Harry ATL Smith, maior talento que os muros de San Quentin já abrigaram, que sonha em viver do esporte profissional.
Outro dois aspectos são bem importantes neste surpreendente cenário. O primeiro é a parceria entre o San Quentin Warriors com o famoso time local, o Golden State Warriors, diversas vezes campeão da NBA. São realidades extremamente opostas, mas que se unem de forma comovente. Há apoio com material e treinamento dentro da prisão e uma notável vontade de colaborar com a ressocialização. Por vezes, técnicos e funcionários vão até o local participar de eventos.
O segundo: a excelente série de jogos que ocorrem entre o San Quentin e times voluntários que entram na penitenciária apenas para as disputas na quadra. As cenas dos confrontos são detalhistas e cativantes. A busca do ponto a ponto, o compromisso e trabalho coletivo dos atletas ali retratados são fundamentais para entender a importância do projeto para quem tenta efetivamente se manter são na prisão e voltar a fazer parte da sociedade quando permitido.
Desenvolvido com muita paixão pelo basquete e na confiança do potencial que o esporte tem para estimular mudanças genuínas, Quadra Livre também se destaca pela abordagem sensível diante de temas difíceis, como fé, luta contra o preconceito, violência, injustiça e perdão. É um vasto e rico cardápio. Vale cada minuto.
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