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Com portões fechados em meio a pandemia, Ceará x Fortaleza mobilizariam no mínimo 300 pessoas
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Editor Chefe de Esportes do O POVO; apresentador do Esportes do Povo no Canal FDR e nas rádios O POVO CBN e CBN Cariri e plataformas digitais; comentarista de esportes da Rádio O POVO CBN/CBN Cariri. Além de Comunicação, é formado em Direito

Com portões fechados em meio a pandemia, Ceará x Fortaleza mobilizariam no mínimo 300 pessoas

Tipo Notícia
Campeonato Cearense não tem previsão de retorno até o dia 20 de julho (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA Campeonato Cearense não tem previsão de retorno até o dia 20 de julho

Apesar dos impactos da pandemia do novo coronavírus seguirem em crescimento no Brasil - sem perspectiva de melhora a curto prazo - os dirigentes de futebol pelo país têm planejado, na teoria, a volta dos treinamentos e competições que foram paralisadas, fazendo partidas com portões fechados inicialmente.

Um estádio sem torcedores, entretanto, não é um local completamente vazio e caso essa modalidade seja adotada será necessário um grande esquema para que os envolvidos não corram risco de contaminação, obedecendo protocolos e bom senso.

As férias dos atletas terminam no final deste mês. Não há nenhuma data concreta para a retomada das competições nacionais (Copa do Brasil, além do início do Campeonato Brasileiro), internacionais (Libertadores e Sul-Americana), regionais (Copa do Nordeste)  ou torneios estaduais, mas é certo que, ao iniciarem, terão em um primeiro momento portões fechados.

Obviamente não são apenas atletas em campo, reservas e comissões técnicas que serão mobilizados para uma partida no Castelão, por exemplo. Em contato com profissionais dos clubes diretamente ligados aos eventos, todos são unânimes em dizer que, apenas para abrir o estádio, pensar em manutenção e condição de jogo, são necessários no mínimo 100 pessoas, entre seguranças, pessoal de limpeza, fiscais de campo, estacionamento, supervisores, árbitros, VAR, maqueiros, gandulas, estrutura de ambulância, parte elétrica, alimentação e demais atividades essenciais. 

Levando em consideração quantos profissionais cada clube leva, além dos 11 titulares, há os reservas, as comissões técnicas, médicas e físicas, motoristas, seguranças, assessoria de imprensa, marketing e dirigentes. Na conta são 50 pessoas, no mínimo, ou seja, mais 100 seres humanos, além dos envolvidos da Federação Cearense de Futebol.

Não é possível esquecer da cobertura da mídia, envolvendo técnicos e produtores das emissoras de rádio, TV, sites de internet e redes sociais, além de jornalistas e radialistas que usam os microfones. Em média 130 profissionais entram em cada partida no Castelão, podendo chegar a 190. 

No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde atualizados neste domingo, 19 de abril, são cerca de 38 mil casos confirmados de pessoas com a Covid-19 e 2400 mortes. 

Foto do Fernando Graziani

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