Professora em MBAs de Marketing do IBMEC Business School e da Unifor. Consultora na Gal Kury Marketing & Branding.
Professora em MBAs de Marketing do IBMEC Business School e da Unifor. Consultora na Gal Kury Marketing & Branding.
Há cerca de 2 décadas o acrônimo Vuca (da língua inglesa: volatility, uncertainty, complexity e ambiguity) começou a aparecer em livros sobre estratégia de negócios e marketing. A ideia era sintetizar a volatilidade, a incerteza, a complexidade e a ambiguidade que surgiam fortemente com o novo século e impactavam negócios ao redor do mundo.
Esta definição de mundo parecia até então acertada para definir a efemeridade do consumidor e das relações sociais além da tecitura complexa de tecnologia e informação que nos rodeava. Os negócios revolucionários, por vezes disruptivos, ganharam corpo e moldaram uma nova sociedade.
Startups (empresa em fase inicial que possui uma proposta de negócio inovadora) que buscavam o Santo Graal - se tornar um unicórnio - jargão que designa uma empresa com valor de mercado de U$ 1 bilhão multiplicaram-se.
Mas, e agora? Neste momento que parece estarmos dentro de uma panela de pressão que começa a apitar e ficamos paralisados diante do caos político, social econômico em âmbito global e o peso da Pandemia da Covid-19?
O mundo Vuca, cedeu então espaço ao mundo Bani (de Brittle, Anxious, Nonlinear e Incomprehensible) - Frágil, Ansioso, Não Linear e Incompreensível.
A fragilidade enseja uma força ilusória, pois coisas que eram vistam como sólidas, chegam a um ponto de ruptura e simplesmente desmoronam. Conviver com isso leva à Ansiedade. Ao medo do desconhecido, do que não conseguimos controlar.
Neste contexto crescem exponencialmente o stress e a depressão. Já em um mundo Não Linear, causa e efeito são aparentemente desconectados ou mesmo desproporcionais. Pequenas ações e decisões podem ter consequências drásticas. Ainda mais na velocidade digital.
Como chegamos a este ponto? Por que isso está acontecendo? Perguntas sem repostas induzem ao Incompreensível.
E de acrônimos em acrônimos vamos vivendo uma realidade em constante ebulição, na qual a impermanência dita as regras e nos obriga a buscar algo que nem sabemos o que é.
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