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Gal Kury: Caixa de Pandora
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Professora em MBAs de Marketing do IBMEC Business School e da Unifor. Consultora na Gal Kury Marketing & Branding.

Gal Kury opinião

Gal Kury: Caixa de Pandora

A ideia de supercomputadores dotados de Inteligência Artificial sempre esteve presente no imaginário das pessoas através de filmes, livros e a própria aplicação da tecnologia no dia a dia
Gal Kury, professora e consultora de Marketing (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Gal Kury, professora e consultora de Marketing

Uma das pautas do momento é a utilização do Chat GPT (Generative Pre-Trained Transformer), que é um modelo de linguagem baseado em deep learning (aprendizagem profunda), um braço da inteligência artificial e do Mid Journey, que gera imagens através de descrições de palavras e associações com artistas. As pessoas se maravilharam e passaram a exibir em suas redes sociais os resultados da interação brincalhona com as plataformas e seus surpreendentes "poderes", incluindo aí ilustrações do Papa Francisco com um casaco da moda, Trump sendo preso, em imagens desconcertantemente reais. Um grande leque de ferramentas com inteligência artificial está surgindo no mercado com excelente potencial para ajudar em nosso desempenho, velocidade e qualidade das entregas no ambiente digital.

A Inteligência Artificial (IA) é uma área das Ciências da Computação cujo objetivo é desenvolver dispositivos que façam uma simulação da capacidade humana, tanto de se comunicar, quanto de resolver problemas, tomar decisões, perceber tendências e raciocinar.

Iniciativas governamentais em várias partes do mundo, bem como advindas das próprias Big Techs, surgiram com celeridade buscando mitigar os efeitos das fake news e criação de textos, documentos, vídeos, fotos, utilizando a IA. É um consenso a necessidade de haver regulamentação no seu uso.

A ideia de supercomputadores dotados de Inteligência Artificial sempre esteve presente no imaginário das pessoas através de filmes, livros e a própria aplicação da tecnologia no dia a dia. A questão é que a ficção trouxe uma vertente de suspense, criando um embate entre homens e máquinas em futuros distópicos.

Lembrei-me do impressionante (em termos de efeitos) I.A., dirigido por Spielberg em 2001. David, o primeiro menino-robô programado para amar, porém a não aceitação da sua não humanidade o leva para uma dura jornada de descoberta. Os caminhos de utilização são extensos bem como seus riscos. Desde demissão em massa, ao descompromisso com ética, trapaças industriais e acadêmicas, enfim. Será que abrimos a Caixa de Pandora? n

 

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