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Texto de Tasso taxa instituições filantrópicas ricas na reforma da Previdência
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Colunista de política, Gualter George é editor-executivo do O POVO desde 2007 e comentarista da rádio O POVO/CBN. No O POVO, já foi editor-executivo de Economia e ombudsman. Também foi diretor de Redação do jornal O Dia (Teresina).

Texto de Tasso taxa instituições filantrópicas ricas na reforma da Previdência

Tipo Notícia
Tasso Jereissati (PSDB-CE) fala aos jornalistas após entregar relatório ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) (Foto: Marcos Brandão/SENADO FEDERAL)
Foto: Marcos Brandão/SENADO FEDERAL Tasso Jereissati (PSDB-CE) fala aos jornalistas após entregar relatório ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP)

O relatório entregue pelo senador cearense Tasso Jereissati (PSDB) traz uma novidade importante que, na avaliação que fazia há pouco um assessor próximo do tucano, até agora tem passado desapercebida: a criação de uma contribuição previdenciária a ser cobrada de entidades privadas hoje beneficiadas por isenção. Traduzindo, a conta da reforma também vai chegar para instituições filantrópicas consideradas ricas, que cobram alto dos usuários e são isentas de contribuição pelo lado patronal com a Previdência Social. Inexplicavelmente.

"Entendo que todas essas empresas, mesmo que não tenham fim lucrativo, devem ser obrigadas a pagar a Previdência Social. Não é imposto”, avalia Tasso, em declarações aos jornalistas quando da apresentação do texto. Um exemplo disso, que não foi dado pelo tucano mas se aplica ao caso, é do celebrado hospital Sírio e Libanês, em São Paulo, para onde vão os ricos, poderosos e famosos, a preços caríssimos, e que não dispõe de um só leito para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS). Pois bem, mesmo assim considerada entidade filantrópica e usufruindo de todos os benefícios tributários a que tem direito.

A lista é mais extensa, envolve um conjunto de outras marcas poderosas e influentes da sociedade, o que poderá indicar resistências políticas a serem enfrentadas pela frente. Lembrando que a expectatva é de que a leitura comece amanhã e que a votação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado esteja concluída até a próxima sexta-feira.

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