Colunista de política, Gualter George é editor-executivo do O POVO desde 2007 e comentarista da rádio O POVO/CBN. No O POVO, já foi editor-executivo de Economia e ombudsman. Também foi diretor de Redação do jornal O Dia (Teresina).
Colunista de política, Gualter George é editor-executivo do O POVO desde 2007 e comentarista da rádio O POVO/CBN. No O POVO, já foi editor-executivo de Economia e ombudsman. Também foi diretor de Redação do jornal O Dia (Teresina).
Agora é explicar ao conjunto dos trabalhadores e servidores públicos civis: a Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou, agora de manhã, um modelo de previdência específica para os militares que lhes garante uma série de privilégios. Como o direito à aposentadoria com salário integral ou a não obrigação de respeito a uma idade mínima para terem direito ao benefício, cláusulas impostas ao conjunto dos brasileiros e que tiveram grande impacto nas discussões que levaram à aprovação do texto já promulgado. E, claro, em vigência.
Para evitar alarde, os senadores da CRE aprovaram a matéria dos militares em votação simbólica, ou seja, ninguém precisou se expor para explicar as razões de oferecer a um segmento específico condições especiais. A corrida, agora, é para garantir que o plenário vote a matéria ainda hoje, permitindo-lhe seguir à sanção presidencial, o que acontecerá sem qualquer risco e com pressa, consideradas as notórias ligações de Bolsonaro com a área, reformado que é como capitão do Exército.
É engraçado na história, ainda, que a economia esperada com as mudanças no sistema de aposentadoria dos militares, inicialmente anunciada de R$ 97,3 bilhões em dez anos, cai a R$ 10,4 bilhões no mesmo período de uma década. Isso mesmo, R$ 86,8 bilhões a menos. O texto aprovado tem caráter terminativo, razão pela qual segue direto da Comissão para o plenário.
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