Oposição garante quórum em sessão que votou projeto de Elmano
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Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Guilherme Gonsalves/O POVO
Deputados da base e oposição na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece)
A primeira sessão de formato totalmente presencial desde a volta das atividades, realizada na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) nesta quarta-feira, 6, contou com votação importante para o governo, mas a oposição reivindica só ter ocorrido porque coube a ela garantir o número mínimo de deputados.
Foi votado e aprovado por unanimidade, em regime de urgência, o pacote de medidas enviada por Elmano de Freitas (PT) para amenizar os impactos do tarifaço norte-americano. Porém. segundo deputados da oposição, isso poderia não ter acontecido.
A mensagem governamental chegou à Casa pouco depois das 9h30min e cerca de uma hora depois, o deputado Lucinildo Frota (PDT) pediu verificação do quórum. São necessários 16 parlamentares para abrir a sessão e 24 para votar os projetos. Não havia número suficiente de presentes para as atividades. A oposição era maioria no momento.
"Em nome da oposição, eu solicitei a verificação de presença. O governo não teve habilidade para botar deputados suficientes para fazer com que a sessão inicie e a oposição foi responsável por fazer com que a sessão iniciasse e votasse os projetos de interesse do governo", disse Lucinildo.
Felipe Mota (União), membro da Mesa Diretora, também ficou insatisfeito com a falta da presença dos deputados da base desde o início e atribuiu o andamento e votação na sessão à oposição.
"Quero deixar claro o seguinte. Hoje é um dia triste pra nação brasileira, quando estamos sendo taxados, mas é a oposição do Ceará que está garantindo que o projeto que está vindo do Executivo Estadual possa pelo menos tramitar", afirmou.
"Nós demos todo o tempo necessário para que a base do governo estivesse dentro do plenário e a base do governo não conseguiu colocar o número suficiente de 16 deputados para estarem dentro do plenário, abrir a sessão e discutir o projeto", declarou Felipe.
Após a pressão da oposição, os deputados estaduais da base foram chegando ao Plenário 13 de Maio. Ao todo, 36 parlamentares marcaram as presenças durante a sessão.
O pacote econômico foi aprovado com o voto de 34 dos 35 presentes na hora da votação, Danniel Oliveira (MDB) que presidia não votou.
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