Bastidores da votação e aprovação de Aline Albuquerque para a Arce
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Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Junior Pio/Alece
Aline Albuquerque (Republicanos), ex-prefeita de Massapê e nova conselheira da Arce
A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) nesta quarta-feira, 27, quando deve haver a participação presencial de todos os deputados no plenário, tinha a expectativa da votação da indicação de Aline Albuquerque (Republicanos) para conselheira da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce). Ela é ex-prefeita de Massapê, filha de Zezinho Albuquerque (PP), secretário de Cidades do governo Elmano (PT).
O presidente Romeu Aldigueri (PSB) chegou à mesa diretora e sentou na cadeira da presidência. A indicação foi lida. O passo seguinte era a votação secreta. Começaram a surgir deputados de todos os lados e pelas portas que dão acesso ao plenário 13 de Maio para votar.
Pouco depois, Aline chegou ao local. Foi recepcionada por Guilherme Sampaio (PT), líder do governador Elmano. O petista a levou para falar com os deputados, da esquerda para a direita do plenário. A ex-prefeita cumprimentou, trocou sorrisos, abraços e palavras de agradecimento.
Ao chegar à bancada da direita, onde fica a oposição, quem a guiou foi o deputado Acrísio Sena (PT). Um parlamentar até interrompeu uma ligação para cumprimentar a indicada. Enquanto isso, a votação silenciosa já estava acontecendo.
Segui os passos de Aline pelo plenário. Perguntei a um deputado: "Vai votar sim?" Ele me respondeu: "O voto é secreto, mas acho que terão cinco votos não". Fiz o mesmo questionamento a outro que abriu brecha: "Ela não me pediu voto", enquanto um terceiro assegurou: "Sempre votei sim para as indicações da Arce".
Terminada a votação, foi aprovada a indicação da ex-prefeita com 32 votos favoráveis e cinco contrários. Três deputados, mesmo com a presença computada, não votaram. Foram eles: Antônio Granja (PSB), Juliana Lucena (PT) e Pedro Matos (Avante).
O mesmo deputado a quem perguntei o voto passou por mim e afirma: "Votei sim, viu?". E eu devolvi a resposta que ouvira dele antes: "O voto é secreto".
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