Cid confirma apoio a Elmano, mas reclama: 'Não trazia caba de um partido aliado para o meu'
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Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Cid Gomes (PSB) confirmou apoio a reeleição do governador Elmano de Freitas (PT) e tem reiteirado o compromisso com o grupo, mas mantém críticas sobre algumas situações que o desagradam. Recentemente, o senador reclamou sobre o tratamento dado a partidos aliados.
"Eu reclamo muito e faço isso sinceramente em ambientes, roupa suja a gente lava em casa, eu procuro fazer assim. Tenho uma série de reclamações, queixas que eu tenho", disse em entrevista coletiva realizada no sábado passado, 23, em Várzea Alegre.
Ele citou o período em que foi governador e disse ter tratado bem lideranças do grupo e sem retirar figuras políticas de outras siglas para levá-las ao seu partido. O senador disse enxergar movimentos de uso do poder para tirar aliados de legendas distintas.
"Fui governador, tratei bem os meus aliados. Eu não ficava pegando um caba de um partido aliado meu pra trazer pro meu. Nunca fiz isso. Ao contrário, sempre fiz foi ajudar os partidos aliados. E eu tenho enxergado algumas coisas nessa direção. Se aproveitar de poder para tirar de aliados", afirmou Cid.
Dias antes das declarações do senador sobre o que lhe incomoda, ele esteve reunido por duas vezes com o ministro Camilo Santana (PT) e o secretário-chefe da Casa Civil, Chagas Vieira. Na ocasião, ele reforçou apoio a Elmano.
Mesmo assim, em outros momentos o ex-governador manifestou-se explicitando insatisfação com o PT, a exemplo de quando Evandro Leitão deixou o PDT, quando Cid era presidente estadual, e se filiou ao partido de Camilo e Elmano.
O caso mais explícito foi no fim de 2024, quando o indicado para presidir a Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) pelo governo havia sido Fernando Santana, do PT. O senador reclamou da concentração de espaços nas mãos do PT e sinalizou rompimento com o grupo político. A base governista recuou e houve acordo para Romeu Aldigueri, filiado ao PSB, ser eleito presidente da Casa.
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