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Cármen Lúcia deu voto decisivo para tornar Bolsonaro inelegível e agora para condená-lo à prisão
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Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte

Cármen Lúcia deu voto decisivo para tornar Bolsonaro inelegível e agora para condená-lo à prisão

Em 2023, a ministra foi quem formou maioria no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o ex-presidente esteja impedido de se candidatar. Dois anos depois define condenação por trama golpista
Tipo Notícia
Julgamento da ação penal seguirá nesta quinta-feira, 11, com voto da ministra Cármen Lúcia (Foto: Rosinei Coutinho/STF)
Foto: Rosinei Coutinho/STF Julgamento da ação penal seguirá nesta quinta-feira, 11, com voto da ministra Cármen Lúcia

Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira, 11, para condenar Jair Bolsonaro (PL) por cinco crimes, formando assim maioria na Primeira Turma que julga o caso. O placar está de 3 x 1 pela prisão.

Em 30 de junho de 2023, a magistrada também deu voto decisivo em processo contra o ex-presidente, mas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em julgamento que o deixou inelegível por oito anos. O placar foi de 5 x 2 pela condenação eleitoral por abuso de poder político e ataque sem provas as urnas eletrônicas com embaixadores em julho de 2022.

“Não há democracia sem o Poder Judiciário independente. Os ataques não tinham razão de ser, a não ser desqualificar a Justiça Eleitoral, o próprio Poder Judiciário e atacar a própria democracia“, disse Cármen Lúcia no seu voto dois anos atrás.

Além de Bolsonaro, tornou-se impedido de se candidatar a cargos políticos o seu vice na chapa, o general Braga Netto (PL), também condenado pelo STF a prisão pelo plano golpista.

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