Logo O POVO+
Ciro diz que atacava Capitão Wagner para defender Cid: "Achava que meu irmão não errava"
Comentar
Foto de Guilherme Gonsalves
clique para exibir bio do colunista

Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte

Ciro diz que atacava Capitão Wagner para defender Cid: "Achava que meu irmão não errava"

O ex-presidenciável elogiou o antigo adversário afirmando que ele fazia defesas de boa fé para os interesses da Polícia Militar
Comentar
Outrora opositores entre si, Capitão Wagner (União Brasil) e Ciro Gomes (PSDB) unem forças contra governo Elmano de Freitas (PT) (Foto: João Filho Tavares e Daniel Galber/Especial para O POVO)
Foto: João Filho Tavares e Daniel Galber/Especial para O POVO Outrora opositores entre si, Capitão Wagner (União Brasil) e Ciro Gomes (PSDB) unem forças contra governo Elmano de Freitas (PT)

Ciro Gomes (PSDB) afirmou que atacava Capitão Wagner (União), antigo desafeto e hoje aliado político, para fazer a defesa ao seu irmão Cid Gomes (PSB). Em evento de filiação de Roberto Cláudio ao União Brasil, o ex-presidenciável lembrou das antigas polêmicas entre os grupo.

"O Capitão Wagner que inicia na política como um adversário nosso. Eu, menos por ele e mais por solidariedade cega ao meu irmão, lembro com certo riso porque já foi muita amargura até recentemente, eu não queria nem saber quem era o Capitão Wagner, só queria saber de atacar o Capitão Wagner porque ele era adversário agressivo do meu irmão", disse.

Ciro afirmou que essa "agressividade" era uma vocação política que representava de boa fé os interesses da Polícia Militar do Ceará (PMCE). Capitão Wagner liderou uma paralisação da corporação no final de 2011, durante o governo de Cid Gomes, antes de se lançar na política.

"E hoje eu percebo que aquela agressividade era uma vocação política ainda não adestrada representando ao seu modo, mas indubitavelmente de boa fé os interesses da Polícia Militar do Ceará que ele começou representando, mas ele extrapolou isso", declarou.

Ciro Gomes então disse que cometeu muitos erros sobre Capitão Wagner, na defesa de seu irmão a quem ele achava que não errava.

"Dizer quanto erro eu lhe cometi também de boa fé na defesa leal de um irmão em quem eu também depositava crença de que não errava. Achava que porque meu irmão não errava e a gente vai aprendendo que não são bem assim", completou.

Foto do Guilherme Gonsalves

Tudo sobre os bastidores políticos do Ceará. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?