Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Alece/José Leomar
Deputado estadual Felipe Mota (União)
O deputado estadual Felipe Mota (União Brasil) exaltou o nome de Ciro Gomes (PSDB) como pré-candidato a governador do Ceará e disse que a possibilidade tem causado estremecimento na sede do governo estadual.
"Eu vejo que as colunas da Abolição são feitas com concreto e aço de verdade, porque hoje o Palácio (da Abolição) tremeu e está tremendo até agora como um terremoto (...) Sem dizer que é candidato o homem já tá estremecendo as paredes do Palácio", afirmou na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) nesta terça-feira, 16.
De acordo com o parlamentar de oposição, a preocupação do bloco agora não é mais o tucano disputar a eleição contra Elmano de Freitas (PT), atual governador, mas eles querem o embate direto contra o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), por ser considerada a maior liderança governista.
"Porque Ciro Gomes já demonstra que nós não temos mais que ter preocupação com Elmano de Freitas e já te digo aqui, Camilo, nós queremos é você contra a gente. Que é pra depois você não usar a desculpa de que nós vencemos o governador porque ele era mais frágil. Não é isso o que nós queremos", disse.
Felipe declarou que no início do ano, a base provocava a oposição dizendo que não teriam candidato que fizesse frente ao governismo em 2026 e comparou Ciro com clara de ovo que "quanto mais bate mais cresce".
"E vou repetir pausadamente. Elmano, com todo o respeito porque você é o meu vizinho no Maciço de Baturité, eu quero é o Camilo. Eu não quero você não, eu quero o Camilo. Porque ele disse que é o dono do Ceará, eu quero é ele. Nós queremos lhe enfrentar nas urnas. Mas nós queremos é o Camilo", afirmou.
"Bote três meias que aí você vai ver a pedreira que você vai enfrentar no Ceará. Eu quero ver pra não ter desculpa. Ora, se você já vem dizendo que a política é dinâmica, que pode mudar", completou.
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