Guilherme Gonsalves escreve sobre política cearense com foco nas atuações Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) e Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), mostrando os seus bastidores desdobramentos no jogo político e da vida do cidadão. Repórter de Política do O POVO, setorista do Poder Legislativo, comentarista e analista. Participou do programa Novos Talentos passando pelas editorias de Audiência e Distribuição e Economia, além de Política. Também escreve sobre cinema para o Vida&Arte
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os ministros
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realizou nesta quarta-feira, 17, a última reunião ministerial de 2025 para um balanço do ano e começar a projetar 2026. Ele comentou sobre os ministros que irão se desincompatibilizar de suas pastas para estarem aptos a disputarem as eleições.
Lula brincou dizendo que quando há uma mudança, o ministro reclama, mas quando é o próprio a deixar o cargo, a cena muda. "Candidatos a alguma coisa vem me comunicar que em função da reinvindicação, da pressão das bases, eles serão obrigados a se afastar pra ser candidatos porque o povo do Estado quer que ele seja candidato", disse.
"É sempre assim, quando você tira o ministro ele chora 'por que eu?' Mas quando você não quer tirar e ele quer sair, ele encontra todos os argumentos necessários para sair e joga a responsabilidade em cima do povo. 'O povo quer que eu saia, a base tá fazendo pressão, a base tá exigindo'", declarou o presidente.
Lula disse entender a situação e que ficará feliz com o ministro que tiver que deixar a pasta, mas pediu que os titulares ganhem as disputas eleitorais. "Eu entendo isso. Eu vou ficar muito feliz que aquele que tiver que se afastar se afaste. E por favor, ganhem o cargo que vão disputar. Não percam", afirmou.
Ministros do presidente estão certos de que se desincompatibilizarão até abril, data limite para concorrer, mas ainda há indefinição sobre certas candidaturas.
De acordo com Vera Magalhães, colunista do O Globo, o governo estuda lançar Rui Costa (PT), da Casa Civil; e Camilo Santana (PT), da Educação, para disputar os governos na Bahia e Ceará, respectivamente, caso os atuais governadores não estejam bem em pesquisas futuras.
Ao todo, mais de 20 ministros devem deixar o governo na janela antes das eleições para se candidatarem aos cargos de senador, governador ou deputado federal.
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