Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Exonerado do cargo de assessor especial de Relações Institucionais do Governo do Estado, Nelson Martins (PT) afirma que a ideia é formar “uma aliança entre PT, PDT e MDB” na disputa em Fortaleza.
O petista sai do Governo a pedido do governador. “Vamos ficar à disposição das negociações e das várias possibilidades”, avisa, em referência às costuras partidárias que tentam aproximar os dois partidos na Capital.
Nesta semana, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disse à coluna que a tendência em Fortaleza era preservar o condomínio de siglas que sustentam os governos de Camilo e Roberto Cláudio (PDT).
A dificuldade, citou Ciro, seria a oposição do ex-presidente Lula.
Nelson Martins acrescenta que Camilo lhe pediu para que estivesse livre caso fosse necessário concorrer.
“Evidentemente que o governador pediu, e não posso deixar de atender um pedido do Camilo. Deixo meu nome para o conjunto de possibilidades”, repetiu.
Segundo ele, a partir de agora começa um processo de negociação, dentro e fora do PT, que “vai envolver as lideranças nacionais”.
Além de Nelson, deixou o Governo o também secretário da Casa Civil, Élcio Batista, recém-filiado ao PSB.
Questionado se pode voltar a ocupar a Casa Civil, Nelson Martins disse três vezes que não. “Saímos do Governo”, enfatizou.
Batista é outra aposta do Abolição no xadrez político da capital cearense. É cotado como possível vice numa chapa encabeçada por Samuel Dias, exonerado do cargo de secretário de Governo do prefeito Roberto Cláudio nesta quinta-feira, 4.
Política como cenário. Políticos como personagens. Jornalismo como palco. Na minha coluna tudo isso está em movimento. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.
