"A democracia não corre risco no Brasil", diz ex-presidente Michel Temer
Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Em conversa com integrantes do Grupo de Líderes Empresariais do Ceará (Lide-CE) nesta quinta-feira, 16, o ex-presidente Michel Temer afastou qualquer possibilidade de ruptura do regime democrático no Brasil.
“A democracia não corre risco no Brasil. Temos que tomar cuidado, temos que nos preocupar com desvios? Sem dúvida. Mas não devemos temer que isso nos leve inevitavelmente a um sistema autoritário”, afirmou o emedebista.
Como exemplo de que não há quebra de harmonia no país, Temer citou o afastamento dos ex-presidentes Fernando Collor, hoje senador, e Dilma Rousseff (PT), cuja vaga ele ocupou a partir de 2016 até o fim de 2018.
“Tivemos dois impedimentos que transcorreram normalmente. O vice assumiu. Há uma certa normalidade institucional do país”, disse.
Para ele, “não temos ainda uma crise institucional” ou “um embate entre instituições que cria desarmonia e pode resultar em um golpe”.
“Isso nós não temos”, reiterou.
O ex-presidente é convidado de mais uma rodada de transmissões ao vivo do Lide, entidade que congrega empresários e é conduzida por Emília Buarque. A live teve início às 12h30min.
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