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Em evento do Cidadania, Roberto Cláudio eleva tom das críticas a Capitão Wagner
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Em evento do Cidadania, Roberto Cláudio eleva tom das críticas a Capitão Wagner

Tipo Notícia
Roberto Cláudio (Foto: REPRODUÇÃO)
Foto: REPRODUÇÃO Roberto Cláudio

Em evento que lançou a pré-candidatura de Alexandre Pereira (Cidadania) à Prefeitura de Fortaleza, o atual gestor da Capital, Roberto Cláudio (PDT), elevou o tom das críticas ao principal nome da oposição na corrida ao Paço, o deputado federal Capitão Wagner (Pros).

Segundo RC, a candidatura de Pereira, licenciado da Secretaria do Turismo do município, “é importantíssima nesse debate pré-eleitoral para que Fortaleza não possa dar espaço a aventuras que flertam com a milícia, que flertam com a intolerância e não respeitam a democracia”.

Sem mencionar Wagner, alvo de suas críticas, o prefeito afirmou que se trata de um nome que “não tem nenhum tipo de empatia com o povo” e que almeja “projetos de poder pessoal que têm ressonância e replicação na política nacional e internacional”.

Em seguida, o pedetista acrescentou: “É fundamental que nós, que somos democratas, que prezamos pela política de resultados para quem precisa, possamos estar unidos contra esse tipo de intolerância, muitas vezes manifesta pela indústria do ódio, das fake news e da negação da atividade política democrática”.

Mediado pelo vereador Michel Lins (Cidadania) e com participação do presidente nacional da legenda, Roberto Freire, o encontro apresentou Alexandre Pereira como aposta em 2020.

Convidado a participar, RC explicou que “alguns dos partidos que fazem parte dessa aliança lançaram algumas candidaturas, inclusive estimuladas por mim”, e citou o caso do ex-secretário.

O prefeito afirmou então que há postulantes dentro e fora do PDT, “mas da mesma aliança”, e que, “ao final de agosto ou início de setembro”, as legendas irão se sentar e, “de forma madura, ouvindo o povo de Fortaleza, decidir um projeto de futuro e candidaturas a prefeito e vice que nasçam dessa discussão”.

No mesmo debate, que durou cerca de uma hora e foi transmitido pelas redes sociais, Roberto Cláudio fez um balanço da gestão prestes a se concluir. Falou dos projetos e Cucas, iniciado na gestão da ex-prefeita Luizianne Lins, que ele disse ter expandido, e da rede de UPAs, Hospital da Criança e IJF 2, além de intervenções em bairros da periferia da cidade.

“É preciso que as pessoas tenham a segurança, ao votar agora, que não vão perder as 12 UPAs, não vão perder a cobertura que duplicou do Programa Saúde da Família”, prosseguiu. “A gente avança com quem sabe fazer e quem tem experiência em liderar, administrar bem e buscar a inteligência da cidade.”

E arrematou: “Se houver ódio, negação, inexperiência ou incapacidade administrativa, essas obras não terão continuidade”.

Foto do Henrique Araújo

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