Nova rodada da pesquisa Datafolha mostra que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) freou queda de popularidade e subiu seis pontos numa das regiões mais críticas a sua gestão, o Nordeste.

Entre o eleitorado dos nove estados nordestinos, a rejeição a Bolsonaro foi de 52% a 35%, uma queda de 17 pontos porcentuais.

A avaliação positiva do chefe do Executivo melhorou, ascendendo seis pontos e chegando a 33% de ótimo e bom em relação ao último levantamento, feito em junho.

O bom desempenho do gestor é atribuído, em parte, ao pagamento do auxílio emergencial.

No Nordeste, segundo a pesquisa, 45% das pessoas apelaram ao benefício, contra uma taxa de 40% no restante do país.

De modo geral, o presidente foi bem em todos os estratos demográficos se comparado ao quadro da sondagem de junho, quando acirrava disputas e participava de atos antidemocráticos.

De lá para cá, o presidente recolheu-se, sobretudo depois da prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz e das ameaças que pairam sobre o filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Em números totais, afirma o Datafolha, 37% dos brasileiros acham o governo Bolsonaro ótimo ou bom, contra 32% que o consideravam antes – um ganho de cinco pontos.

A rejeição, por sua vez, foi de 44% para 34%. O regular passou de 23% para de, 27%.

Os melhores índices de aprovação do presidente continuam entre habitantes do Sul (42%) e Centro-Oeste/Norte (42%), homens (42%) e pessoas com idade entre 35 e 44 anos (45%).

O Datafolha ouviu, por telefone, 2.065 pessoas nos dias 11 e 12 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.