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Capitão Wagner diz que associá-lo à gestão Bolsonaro "vai gerar credibilidade para a população"
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Capitão Wagner diz que associá-lo à gestão Bolsonaro "vai gerar credibilidade para a população"

Tipo Notícia
Wagner apontará boa relação com presidente (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR Wagner apontará boa relação com presidente

Deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (Pros) disse à Rádio O POVO CBN nesta sexta-feira (21) que associá-lo “ao Governo Federal vai gerar credibilidade para a população, acho que a população quer isso do prefeito”.

O parlamentar encerrou a segunda semana de entrevistas dos potenciais candidatos ao Paço nas plataformas do O POVO. A conversa está disponível nas redes sociais do OP.

Questionado sobre a tentativa que o grupo do prefeito Roberto Cláudio (PDT) faz de ligá-lo ao presidente da República para desgastá-lo, o deputado do Pros respondeu que, “seja quem for esse prefeito, se tiver trânsito fácil no Governo Federal, vai estar com mais facilidade de fazer uma boa gestão”.

Wagner também comentou a pesquisa Datafolha que mostra aumento de popularidade de Jair Bolsonaro. Para ele, ante a melhora do gestor, “quem tem que avaliar se deve ou não continuar associando meu nome ao do presidente são os adversários”.

O pré-candidato afirmou que “o PDT usou essa estratégia inteligente de ter cinco pré-candidatos para bater no alvo e o alvo sou eu, então não vou perder meu tempo respondendo nem indo pro ringue”.

Sobre a suspensão de 30 dias aplicada ao deputado estadual e aliado André Fernandes (Republicanos) pela Assembleia Legislativa do Ceará na última quinta-feira, 20, Wagner considerou “que foi desproporcional”.

“O que a gente espera”, continuou o parlamentar, “é que o fato mais grave que envolve a Assembleia seja punido com mais rigor do que esse. Esperamos que a corrupção que aconteceu dentro do gabinete de um deputado seja punida com mais rigor”, falou, numa referência a Bruno Gonçalves (PL), investigado por suspeita de abuso de poder político e econômico em procedimento aberto no Ministério Público do Estado (MP-CE), como O POVO mostrou.

Ainda sobre o caso Fernandes, o pré-candidato avaliou que o arquivamento da denúncia apresentada ao MP “comprova que o deputado Nezinho (Farias, do PDT) não tinha envolvimento com grupos criminosos”. Mas pondera que “o encaminhamento (da denúncia ao MP) foi prudente” e que “era o que o deputado deveria fazer”.

Wagner acrescenta que Fernandes, “quando fez o pronunciamento na Casa, não citou o nome do deputado, falou que estava encaminhando e que haveria a suspeita”.

Noutro bloco da entrevista, transmitida ao vivo, Wagner foi interpelado por ouvintes sobre a manutenção de intervenções de mobilidade da gestão Roberto Cláudio (PDT) caso se eleja para o Executivo.

O prefeiturável assegurou que irá “continuar todas as obras que foram iniciadas” e que vai dar prosseguimento a “tudo que o prefeito fez de forma acertada”.

Provocado a avaliar as ações do Governo do Estado no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, pontuou que essas as medidas “que o Governo adotou foram reconhecidas pela população”, mas que discorda “de alguns pontos, como algumas atividades voltarem e outras não”.

“A gente tem ônibus superlotados e algumas atividades com dificuldade de retornar. Vemos o setor de eventos com dificuldades. Tive uma reunião com pessoal de bufê, e nem os escritórios estavam funcionando”, criticou.

Já em relação a sua vinculação com a paralisação de policiais militares em janeiro deste ano e os efeitos que esse episódio pode ter para sua campanha, o pré-candidato respondeu: “Não faz o menor sentido estar em primeiro lugar em qualquer pesquisa e promover um movimento que venha a prejudicar a população e que prejudicou os próprios policiais”.

Em seguida, concluiu: “Eu dizia que era contra porque sabia que o estado viria com muita força contra os policiais. Tem mais de 300 policiais respondendo a processos”.

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