Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
O governador Camilo Santana é do PT. Eleitoralmente, sua imagem está à disposição do partido, que pode fazer uso político dela, como fez a candidata da legenda Luizianne Lins nesta segunda-feira, 28. Sobre isso não há discussão.
Mas a imagem de Camilo também está com o PDT do prefeito Roberto Cláudio, que trabalha em sintonia com o governador petista desde muito antes da eleição. Portanto, falar do Paço é falar do Abolição.
É preciso saber, contudo, se o eleitorado faz essa mesma conexão. Se, olhando para RC, enxerga também Camilo, que é talvez o maior cabo eleitoral no Ceará hoje.
Há outro aspecto, no entanto. Camilo tem um vice na chapa pedetista, o ex-secretário Élcio Batista (PSB).
Lembremos: Élcio não se exonerou; foi exonerado pelo governador, que queria opções no xadrez político. A outra alternativa era Nelson Martins, do PT.
Como a “operação Nelson” naufragou, Élcio entrou em campo. Hoje, é vice de José Sarto, numa aliança camilista-cirista-RCista.
Logo, se a imagem como direito está com o PT de Luizianne, a imagem do gestor Camilo está em boa parte com o PDT da dobradinha Sarto/Élcio.
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