Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Principal nome da oposição ao governador Camilo Santana (PT) no Ceará, o deputado federal Capitão Wagner (Pros) planeja filiar-se ao União Brasil no primeiro dia da janela partidária, 3 de março.
Desse dia até 3 de abril, parlamentares cujos mandatos estejam se encerrando em 2022 podem mudar de partido, sem risco de sanção.
Membro do Pros, Wagner já confirmou saída para o UB, megalegenda resultado da fusão entre PSL e DEM. Caso se confirme no comando da sigla, o deputado se fortalece para a disputa pelo Abolição neste ano.
À coluna, o parlamentar afirmou que aguarda apenas o ingresso na agremiação para, a partir daí, passar a montar o diretório estadual do União Brasil no Ceará.
Wagner trava queda de braço pela executiva do União com o senador Chiquinho Feitosa, presidente do DEM no estado e suplente de Tasso Jereissati (PSDB), que reassume as atividades do mandato em 7 de março.
Internamente, porém, a escolha de Wagner como presidente cearense do partido é dada como certa. Em conversa com a coluna, o deputado declarou que vem estabelecendo contatos para a formação do diretório local.
Questionado pelo O POVO, Chiquinho evitou tratar diretamente do assunto e fez balanço da passagem pelo Senado, durante a qual integrou as comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos do Senado.
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