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Base governista se dividiu "para levar eleição para 2º turno", diz Wagner
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Base governista se dividiu "para levar eleição para 2º turno", diz Wagner

"Eles definiram agora de última hora dividir o grupo que está no poder, lançar várias candidaturas, com único foco de levar eleição para o segundo turno", apontou o deputado federal licenciado
Tipo Notícia
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 06-07-2022: Deputado Federal Capitão Wagner em evento de apoio a Bolsonaro realizado no Iate Clube. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo) (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 06-07-2022: Deputado Federal Capitão Wagner em evento de apoio a Bolsonaro realizado no Iate Clube. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo)

Candidato da oposição, Capitão Wagner (União Brasil) afirmou nesta quinta-feira (28) que a base governista se dividiu no Ceará para forçar um segundo turno na disputa eleitoral.

“Eles definiram agora de última hora dividir o grupo que está no poder, lançar várias candidaturas, com único foco de levar eleição para o segundo turno”, apontou o deputado federal licenciado.

Após racha na base de sustentação do governo Izolda Cela, PT e PDT decidiram lançar candidatos ao Governo. Os pedetistas deram o primeiro passo, escolhendo Roberto Cláudio para o pleito.

Já o partido do ex-governador Camilo Santana considerou que a opção por RC era uma declaração unilateral de ruptura por parte do então aliado e indicou Elmano Freitas para representar o bloco petista.

O rompimento encerrou um ciclo de 16 anos de governos aliados que começou ainda com Cid Gomes, em 2006, e seguiu com Camilo.

Para Wagner, no entanto, o objetivo do fim da aliança “era esse, levar para o segundo turno, em que de novo estarão juntos”.

“Eu não vou entrar nesse joguinho de bate-boca e agressões”, continuou o candidato, que vem sendo criticado principalmente por RC.

“A gente tem um projeto no Ceará. A gente sabe como atacar o principal problema do estado, que é a violência. O cearense é muito inteligente para saber diferenciar eleição nacional e eleição estadual, pra ver quem tem proposta e quem só tem ataque”, acrescentou o pré-candidato.

A convenção do União Brasil que vai oficializar Wagner como concorrente ao Governo está marcada para o dia 5 de agosto, último do prazo da legislação eleitoral.

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