Destituído do comando do PSDB no Ceará por decisão da executiva nacional da federação, o suplente de senador Chiquinho Feitosa não deve recorrer da medida.

A informação foi repassada à coluna pela assessoria de Chiquinho.

O tucano foi afastado do diretório do PSDB depois de colocar em votação tese de neutralidade na disputa estadual para o Governo.

Caso fosse aprovado, esse entendimento acabaria por tirar o PSDB e o Cidadania da aliança do candidato Roberto Cláudio (PDT).

No final da tarde desta quinta-feira (4), o grupo de Chiquinho enviou nota na qual afirmava que, posta em votação, a tese havia obtido a maioria dos votos no diretório local, chancelando a neutralidade.

Ao todo, sete dos 11 integrantes da executiva acompanharam Chiquinho.

Antes do final da convenção, porém, a executiva nacional da federação de PSDB-Cidadania dissolveu a comissão local, destituindo Chiquinho.

A resolução determinando seu afastamento foi assinada pelo presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo.

O documento também anulou todos os atos da convenção e nomeou o senador Tasso Jereissati como novo presidente estadual do bloco.

Desfeita a comissão, a decisão de se colocar como neutro na corrida eleitoral foi invalidada, e o PSDB retornou à chapa de RC.

Mesmo com esse desfecho, porém, aliados de Chiquinho deram continuidade à convenção, que se encerrou às 20 horas, na Assembleia Legislativa (AL-CE), com a leitura da ata da cerimônia partidária.

Dentro do PSDB, ainda não se sabe qual será o futuro de Chiquinho depois de hoje.

Um interlocutor do tucano confidenciou que a chapa para deputado federal “foi implodida” e que não sabe se o suplente vai manter a disposição de sair candidato a deputado federal.