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Com sete partidos, aliança de Wagner é a mais forte já montada pelo candidato
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Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Com sete partidos, aliança de Wagner é a mais forte já montada pelo candidato

Wagner chega à campanha com um grupo sólido de partidos e um arco mais amplo de adesões do que em corridas anteriores
Tipo Análise
FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 06-07-2022: Deputado Federal Capitão Wagner em evento de apoio a Bolsonaro realizado no Iate Clube. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo) (Foto: Samuel Setubal/Especial para O Povo)
Foto: Samuel Setubal/Especial para O Povo FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 06-07-2022: Deputado Federal Capitão Wagner em evento de apoio a Bolsonaro realizado no Iate Clube. (Foto: Samuel Setubal/ Especial para O Povo)

Oficializado como postulante ao Governo, Capitão Wagner reuniu sete legendas em torno da sua candidatura.

Entre elas, duas das maiores: o União Brasil, partido ao qual é filiado e que preside no Ceará, e o PL, comandado localmente pelo prefeito Acilon Gonçalves, do Eusébio.

Entendendo geograficamente esse bloco, Wagner tem força em Fortaleza e parte do Interior. Acilon é liderança muito influente na região metropolitana.

Raimundo Gomes de Matos, escolhido para a vice, reforça o peso na capital cearense. A ele se soma a advogada Kamila Cardoso, pelo Podemos, que concorre ao Senado.

Kamila é uma ativista de causas sociais na cidade e tem o recall da disputa pela Prefeitura de Fortaleza em 2020.

Wagner chega à campanha com um grupo sólido de partidos e um arco mais amplo de adesões do que em corridas passadas. 

À frente nas pesquisas de intenção de voto, esse capital deve ajudá-lo a garantir uma posição no segundo turno da briga pelo Abolição.

Em 2016 e 2020, quando concorreu à Prefeitura e foi derrotado pelo PDT, Wagner contou com apoios importantes, como o do PSDB, que preferiu se aliar ao pedetista Roberto Cláudio em 2022.

O que o candidato tem agora, e que jamais teve em eleições anteriores, é o domínio de uma forte máquina partidária.

Uma coisa era postular candidatura pelo PR ou pelo nanico Pros. Outra, pelo União, secundado pelo PL e outras cinco agremiações.

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