Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Ex-assessor de Tasso Jereissati (PSDB), o jornalista Denísio Pinheiro vai concorrer a vaga de deputado federal pela legenda.
Antes cotado como candidato a um assento na Assembleia Legislativa, Denísio migrou para a briga por cadeira na Câmara Federal numa articulação do próprio senador.
A mudança se dá em meio a uma disputa entre Tasso, que hoje preside o PSDB no estado, e Chiquinho Feitosa, que comanda a federação PSDB/Cidadania no Ceará.
Com a validação da convenção tucana que aprovou a neutralidade do partido nas eleições para o Governo e tirou o PSDB da base de Roberto Cláudio (PSDB), a chapa de aspirantes a deputado federal foi apresentada com o nome de Chiquinho.
O registro do empresário consta inclusive duplicado na plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ele não deve postular mandato neste ano, segundo a assessoria do dirigente da federação.
Sem Chiquinho como candidato, Tasso operou para que a legenda tenha ao menos um nome mais próximo cuja campanha ele possa trabalhar.
Além de Denísio, estão na disputa os tucanos Anibal Gomes, Ely Aguiar e Naty Herculano, ex-primeira-dama de Fortaleza. Pelo Cidadania, partido com o qual o PSDB formou uma federação, concorre o ex-vice-prefeito Moroni Torgan.
Denísio foi assessor de Tasso por quase três décadas, mas se afastou recentemente da função para se dedicar mais à campanha.
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