Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
Na véspera da reunião que deve escolher nesta terça-feira, 14, a nova coordenação da bancada cearense no Congresso, a deputada federal Luizianne Lins (PT) retirou seu nome da disputa.
Sem a petista no páreo, o também deputado Eduardo Bismarck (PDT) deve ser o indicado pelo grupo de 25 congressistas para a função.
Em nota enviada à coluna pela assessoria de imprensa nesta segunda, 13, Luizianne afirmou que seu nome “não está colocado a coordenadora da bancada do Ceará”.
Em meados de fevereiro, a petista havia confirmado que a nova coordenadoria da base congressual seria costurada mediante consenso entre os 22 deputados e os três senadores.
Ao O POVO, o deputado federal José Guimarães (PT) chegou a declarar que, se houvesse disputa pelo posto, estaria ao lado da correligionária, mas que trabalharia para evitar o confronto aberto entre postulantes do próprio partido e do PDT.
Em conversa recente com a coluna, Bismarck estimou que teria, hoje, 17 votos a seu favor e que, entre legendas que formam a representação cearense, apenas PT e PP não o apoiariam.
O pedetista enfatizou então que seria importante haver diálogo com o PT, de modo a que o partido pudesse integrar o grupo e não prejudicar demandas do governador Elmano de Freitas.
A principal atividade do coordenador de bancada é o manejo de emendas obrigatórias, cujo valor pode chegar a R$ 300 milhões em 2023.
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