Logo O POVO+
Defesa de Carlomano pede revogação de prisão do prefeito afastado
Foto de Henrique Araújo
clique para exibir bio do colunista

Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.

Defesa de Carlomano pede revogação de prisão do prefeito afastado

Segundo o advogado Leandro Vasques, as condições para a manutenção da prisão de Carlomano, que foi prorrogada em 21/4, não se sustentam
Carlomano Marques, prefeito de Pacatuba, na época de deputado estadual (Foto: Sara Maia, em 04/12/2012)
Foto: Sara Maia, em 04/12/2012 Carlomano Marques, prefeito de Pacatuba, na época de deputado estadual

A defesa de Carlomano Marques (MDB) apresentou nesta quarta-feira, 26, pedido de revogação da prisão temporária do prefeito afastado de Pacatuba.

Segundo o advogado Leandro Vasques, as condições para a manutenção da prisão, que foi prorrogada em 21/4, não se sustentam.

Em petição encaminhada à desembargadora Vanja Fontenele, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), Vasques argumenta que, “considerando que os fundamentos que justificariam a prorrogação da prisão temporária de Carlomano não mais subsistem, bem como que permanece delicado o estado de saúde do peticionante, é que se requer a revogação da medida extrema”.

O advogado postula ainda que “de forma alguma seja decretada a sua prisão preventiva, caso venha a ser requerida pelo Ministério Público”.

Alvo da operação “Polímata”, do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), Carlomano foi preso e afastado do cargo de chefe do Executivo de Pacatuba no último dia 18 de abril, mas segue internado em uma UTI em hospital de Fortaleza, onde prestou depoimento nessa terça, 25.

À coluna, Vasques avaliou que o prefeito afastado colaborou com a Justiça na oitiva realizada por membros da Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap).

A quantia de R$ 295.784, apreendida numa residência de Carlomano, tem, de acordo com sua defesa, “origem lícita”, sendo resultado de “verbas referentes às contribuições previdenciárias do período de dezembro de 1998 ao 13º salário de 2017, devolvidas ao peticionante pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará”.

Além de Carlomano, oito secretários municipais foram objeto da operação, que cumpriu outros 22 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão.

Ao todo, a Procap analisa R$ 19 milhões em contratos suspeitos celebrados entre Prefeitura e empresas com dispensa de licitação.

Foto do Henrique Araújo

Política como cenário. Políticos como personagens. Jornalismo como palco. Na minha coluna tudo isso está em movimento. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?