Henrique Araújo é jornalista e mestre em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Articulista e cronista do O POVO, escreve às quartas e sextas-feiras no jornal. Foi editor-chefe de Cultura, editor-adjunto de Cidades e editor-adjunto de Política.
O novo encontro regional do PDT, que se encerra nesta sexta-feira, 23, acabou por ampliar a crise que o partido vive no Ceará desde o racha de julho do ano passado.
Sediada em Fortaleza, a programação vem sendo boicotada por pedetistas próximos do senador Cid Gomes – o ex-governador não compareceu ao evento.
No estado, a sigla é comandada pelo deputado federal André Figueiredo, que acumula a posição com a de dirigente nacional trabalhista.
O parlamentar está alinhado com o grupo de Roberto Cláudio, Ciro Gomes e José Sarto, prefeito de Fortaleza.
O clima interno na legenda azedou de vez desde que Cid passou a demonstrar publicamente interesse em ocupar a presidência do PDT estadual.
No partido, RC mantém postura de opositor ao governo de Elmano de Freitas (PT), enquanto Cid tenta conduzir a agremiação formalmente para a base do governo.
O embate mais acirrado entre ex-aliados é desdobramento das eleições de 2022, das quais o grupo liderado por Camilo Santana (PT) saiu vencedor.
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